As Estações Bíblicas – Os Frutos do Verão

Correlações:

Inverno – Verão

Chuvas temporã – Serôdia

Festas Fixas (Moed’s)

Textos Referenciais:

Parte 01

Mateus 24: 32-35 > Importante Correlacionar a Lucas21

JESUS está relacionando o aspecto escatológico com Cânticos 2:10-17

O contexto no qual JESUS fala tem uma sequência.

Esta parábola da Figueira é chave:

Sabemos que a Nação de Israel é representada pela figueira em vários Profetas

E, portanto, o Senhor vai utilizá-la para conectar verdades que estão anunciadas em vários Profetas. Tudo leva a crer que o Senhor nos quer revelar uma sequência cronológica e nos apresentar contextos proféticos.

A relação com Cantares 02 é absoluta quando observamos o contexto escatológico

Cânticos 2: 10-17

Levanta-te > No Hebraico = QUWM

Observe Isaías 22: 15-25 onde:

Observe o paralelismo no agir do inimigo tentando imitar o Senhor

Porei sobre seu ombro A CHAVE DE DAVI (Versículo22)

Em Apocalipse 3: 7 temos a outra citação à chave de Davi e está ligada ao Nosso Senhor, ou seja, ELIAQUIM = Figura do Senhor

Isaías 22: 23-25

Estão profetizando a OBRA DA CRUZ – REDENÇÃO

Na tradução literal do significado dos nomes

ELIAQUIM = Deus estabeleceu

Filho de HILQUIAS = YHWH é a minha porção

Voltando a Cânticos 2: 10-17

Versículos 10 > Levanta-te > Ressureição

Versículos 11 > Passou o Inverno > Mais à frente vamos entender que sob o ponto de vista do Moed’s de Deus, ou Tempos Determinados, só há duas estações de cunho escatológico: INVERNO e VERÃO.

A chuva aqui mencionada relaciona-se a CHUVA SERÔDIA, pois é a última chuva relacionada à colheita.

Versículo 11 > Passou o Inverno

No nosso calendário, depois do inverno vem a primavera, mas no calendário de Deus temos somente duas estações escatológicas como MOED’S.

Vejamos quando (e em que contexto) aparecem a PRIMAVERA e o OUTONO.

Primavera > II Crônicas 36:10 > Aqui a palavra primavera significa retorno. Pata tanto, basta analisar o contexto para entender.

Jó 29:23 > Aqueles que, em tempos remotos, ouviam a Jó bebiam suas palavras como o solo ressecado absorve a chuva tardia que caía em abril e maio.

Ec11-10 > A palavra “primavera da vida” relaciona-se aos dias da juventude, ou seja, a “negritude” dos cabelos serve como indicativo de juventude.

Outono > Não encontramos nenhuma menção bíblica.

Logo, as duas únicas estações associadas às Festas Fixas do Senhor, aos TEMPOS DETERMINADOS são INVERNO e VERÃO

Estas estações tem conotação de cunho escatológico.

Logo, no contexto de Cânticos 2:11, se passou o inverno chegamos ao VERÃO. Porque o contexto de Cânticos 02 é escatológico

Ora, reportando-nos a Mateus 24:32 o Senhor está indicando que o inverno estava cessando. A figura naquele contexto possuía – Ramos que se renovam, mas ainda não apresentava folhas que brotavam.

Frutos: Como no contexto de Cânticos 2:10-17

Versículo 12 > Aparecem as flores na terra.

  • Interessante que um dos aspectos do amadurecimento do povo de Deus está representado no templo através da figura das FLORES ABERTAS. (I Reis 6:18, 32, 35)

Chegou o tempo de cantarem as aves

As aves cantando são um excelente prenúncio, ao mesmo tempo em que simbolizam a alegria dessa entrada da nova estação

Versículo 13 > A figueira começou a dar os seus figos.

Observe o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7:16-20 e o que Tiago disse em sua carta, conforme Tiago 5:7-8.

E as VIDES EM FLOR exalam o SEU AROMA

A menção a aroma nos remete, basicamente, a dois elementos:

  • A desconstrução de Jericó (simbolizando portanto uma vida de fé)
  • A manifestação evidente da Vida de Cristo
  • Passagens associadas Josué 6: 1-21 e II Coríntios 2:14-16

No que diz respeito aos “aromas” relacionados a questão do amadurecimento e frutificação chama a atenção a realidade espiritual da noiva em Cânticos 4:16

A associação de ambos os ventos gera literalmente um redemoinho para que “se derramem os seus aromas”, soprando ELE no SEU jardim.

Versículo 13 – LEVANTA-TE, querida minha, FORMOSA minha e vem.

Chama a atenção, além de nova citação sobre o arrebatamento e a ressureição, a palavra FORMOSA minha!

FORMOSA = ser brilhante, ser bonito, ser lindo, embelezar-se.

Neste ponto é inevitável lembrar de:

  1. Rebeca – Gêneses 24 (com ênfase nos versículos 30 e 47)
  2. Acsa – Juízes 1: 11-15 (atenção ao significado do seu nome)
  3. As mulheres (esposas – figura da noiva) – I Pedro 3:3-6
  4. A mulher virtuosa – Provérbios 31:10-31 (demanda detalhada, análise)

Em contraposição a citação do povo de Deus, tantas vezes adúltero e cheio de ornamentos meramente exteriores:

  1. Isaías 3:16-24 (observe a menção de filhas de SIÃO)

Já a palavra QUERIDA minha tem a ver com a revelação de serva, de companheira. A raiz da palavra aponta para apascentar, cuidar, alimentar. Compare isso com Mateus 24: 45-47

Há outras menções acerca da mulher como figura da noiva, mas em especial destacaria o simbolismo profundo do texto em Salmos 144:12b.

Para detalhamento deste simbolismo é aconselhável considerar:

Versículo 14 – POMBA Minha

Observe que a pomba é o representativo do Espirito Santo de Deus.

Mas, a 01ª menção de pomba só dá em Gênesis 8:6-12

O texto dá a entender que a pomba foi solta PORQUE as águas do dilúvio já tinham se secado; mas não.

Noé a recolhe e espera mais 07 dias e então a solta. Ela retorna com uma folha NOVA de Oliveira

Nós deveríamos nos perguntar:

  1. Porque a pomba não pousou na 1ª saída? Ou melhor, porque ela não podia pousar e o que isto significa?
  2. Porque a pomba retorna na 2ª saída? E porque ela trouxe a folha NOVA de Oliveira?
  3. Porque Noé teve de esperar mais 7 dias para soltá-la pela 3ª vez e o que isto significa?
  4. O que significa ela não retornar?

Versículo 14 – Que andas pelas FENDAS DOS PENHASCOS no ESCONDERIJO DAS ROCHAS ESCARPADAS

FENDAS – No Hebraico significa: esconderijo, lugar de refúgio.

  • Observe no livro e Salmos, os inúmeros Salmos que falam de Nosso Senhor como o nosso refúgio e fortaleza. Seria aconselhável que se fizesse uma busca completa, através de uma chave bíblica, para uma análise detalhada de TODOS os contextos.

Atenção ao paralelismo de ideias entre Cânticos 2:10-17 com Salmos 91:1-16.

Vamos neste ponto, citar somente o aspecto focal do versículo:

A menção é a de uma rede pronta para capturar. A menção ao PASSARINHEIRO guarda relação com ela ser uma Ave/Pomba

Atenção ao fato das palavras utilizadas pelo Salmista:

PENHASCO – Rocha, rochedo (Hebraico)

Rochas ESCARPADAS – Íngreme (Hebraico)

Aqui temos de considerar dois elementos importantes:

  1. A pomba foi salva e esteve continuamente sob as vistas de seu Redentor. As Experiências dos filhotes das águias era mera simbologia do preparo que, pela maturidade simbolizada pelo aprender a voar, Ele a submeteria com vistas a que ela alcançasse voos mais altos.

Em Cânticos 2:14 é o noivo quem diz: “Mostra-te o rosto…” > Isto testifica, em conexão com todo contexto, o momento da Ressureição/Arrebatamento.

  1. De outro lado, veja como o inimigo tenta imitar tudo que Deus faz.

Em Isaias 22-15:25 > temos duas seções bastante claras:

Versículo15 – 19 > Sebna > Figura em tipologia de satanás

> Ele intentou : Cinzelar na rocha sua morada

Lavrar seu nome em lugar alto

(Compare Isto com Isaias 14: 11-16 e Ezequiel 28: 14-19)

Mas ele será precipitado, rolando qual bola, terra a baixo; e consigo sua gloria

Evidentemente, esconder-se na FENDA DOS PENHASCOS simboliza a noiva:

Fisicamente > Estar no deserto (literal) guardada pelo Senhor em conformidade a Apocalipse 12: 13-16

Espiritualmente> Ela e guardada polo Senhor e tem somente Nele seu refúgio, conforme Malaquias 3: 16-17.

A expressão POMBA MINHA já, por tudo que vimos, sinaliza:

A ressureição

O Arrebatamento

Observe que, segunda vez, o Noivo dá testemunho acerca do rosto da noiva >

“ MOSTRA –TE O ROSTO, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o TEU ROSTO AMÁVEL”. (Cânticos 2:14b)

Vamos agora correlacionar este contexto de Cânticos 2:10-17 ao Salmo 91: 1-16:

Salmo 91: 1-16 > Contexto literal/ espiritual no tempo do fim que antecede a volta do Senhor. É o tempo de grande tribulação. A igreja que está tipificada em Filadélfia, guardada dá provação que há de vir sobre toda a terra.

A correlação da natureza espiritual fica bem especificada em Colossenses 3: 1-4. (Contexto de ressureição).

Vamos, no entanto, compreender melhor o que parece estar implícito no contexto de Colossenses 3: 1-4

Vs01 > Buscai as Coisas do Alto onde Cristo Vive assentado a direita de Deus

Isso aponta para:

– Nosso Senhor como Sumo Sacerdote

– A Festa de Expiação que uma vez concluída dá início a Tabernáculos.

Retornando a Salmo 91:1-6 devemos também observar:

2 – Salmo 91: 7-8 > Figura da grande tribulação

Observe então que o povo de Deus no tempo do fim:

– Estará na terra no tempo das pragas (assim como foi no Egito)

– Mas o povo será livrado/ guardado para o Senhor

– Porque fez do Senhor seu alto refúgio

Isto tanto parece ser desta forma que o próprio o Senhor diz:

“Eis que venho como o ladrão…” Apocalipse 16:15

Esta é a 6° taça da Ira que Deus, ou seja, o Senhor ainda não havia retornado.

É interessante neste ponto, que se observe o estudo sobre o “ Apocalipse – O Candelabro, as Sete Igrejas e a última semana de Daniel ”

Ao vincular SUA vinda como ladrão, neste ponto, é considerado que associação da expressão quanto as igrejas se dá com Sardes (Apocalipse 3:3) como elemento de juízo e não com Filadélfia como elemento de ” premiação “, fica incoerente se aplicar seu retorno a (supostamente) igreja vencedora em arrebatamento parcial pré-tribulacionista, dizendo que o quê Jesus se referia em Mateus 24: 43 tenha haver com buscar o que há de mais precioso, assim como faz o ladrão.

Sobre este ponto no estudo do Apocalipse acima mencionado, fizemos ampla pesquisa do termo “como ladrão” compreender sua simbologia e contexto correlacionados.

Salmo 91: 11-12

Versículo 11 > porque aos seus anjos dará ordem ao teu respeito, para que te guardem em todos os seus caminhos.

Chamaria a atenção para as duas palavras assinaladas.

  1. Guardar > no hebraico significa vigiar, observar, prestar a atenção.

> Veja aqui o sentido é equivalente ao da menção feita no Versículo 03 e 04

> É sempre importante, neste sentido, entender a correlação dos textos abaixo, tendo a expressão ” menina dos olhos ”Como peça chave na relação do noivo/ noiva

-“… E lhe disse: tu esperarás por mim muitos dias; não te prostituirás; nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti…” Oséias 3:3

> O sentido verbal da expressão “Tú esperará por mim muitos dias”, no original significa “viver em reclusão”.

No contexto de Cânticos 2: 14, o noivo diz: “Mostra-te o rosto…”

Por óbvio que ninguém melhor que o Senhor para conhecer profundamente a sua noiva.

Ao expressar o desejo que ela se lhe revelasse, o que ele diz na verdade, é que ela está pronta para contemplar-lhe a face. Observe a conexão disto com os textos já citados de:

Em Gêneses 16: 13-14 temos de entender o significado de Beer-laai-roi.

Beer-laai-roi significa ” a fonte daquele que vive e se revela ” mas em Is45:15-17 diz “… Verdadeiramente tu és Deus misterioso, ó Deus de Israel, ó Salvador…”

Afinal o Senhor é | Deus que vive e se revela ou é Deus misterioso?

Isto carrega uma verdade absolutamente tremenda, quando analisamos sob a ótica de Hebreus 1:1-4

Isto nos indica que Deus, que é o único ser que conhece a si mesmo, neste processo de conhecer-se a Si mesmo, ele gera uma imagem de si mesmo > o Filho.

Sabemos isso pelo próprio texto de Hebreus 1:5 que é a continuidade dos Versículos 01 a 04, uma vez que se utiliza da expressão, pois, claramente indicando que aquele que foi mencionado nos Versículos 01 e 04 foi então gerado do pai, sendo Ele a expressão exata do Seu Ser.

Quando vemos Rebeca em Gêneses 24: 62-67 se cobrindo, percebemos não só a noção de autoridade e submissão, como fato de por meio desta realidade tipificado no véu ser conduzida a tenda por Isaque.

Maravilhoso disto é que ali, ela a ele se revela ao retirar o véu. O contexto é análogo a Cânticos 2:14, quando o noivo disse ” …. Mostra-te o teu rosto… ”

No entanto, devemos compreender que a palavra tenda, no hebraico, transliterada, significa ” o lugar onde ele se revela ”

Por este motivo, o texto em Gêneses 24:62-67 diz que:

” Isaac conduziu-a até a tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi mulher. Ele amou…” Gêneses 24: 67

Observe o significado do texto em I Coríntios 13:12

“porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos Face a Face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.” I Coríntios 13:12

Da mesma forma temos o texto em I João 3: 1-3

” vede que grande amor nos tem concedido o pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e de fato, somos filhos de Deus. Por esta razão, o mundo não nos conhece, portanto não o conheceu a Ele mesmo.

Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o quê haveremos de ser, sabemos que quando ele se manifestar (claramente reconhecido, trazer a luz, resplandecer), semelhantes a ele, haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo aquele que tem nele esta Esperança, assim como ele é puro” I João 3:1-3

“Bem-aventurados os limpos/ puros de coração, porque verão a Deus” Mateus 5:8.

“… Quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia…” II Tessalonicense 1:10.

” Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar (idem acima), então, vós também sereis manifestados com ele em Glória.” Colossense 3:4

Retornando ao texto do Salmo 91

Salmo 91: 11-12

Vamos agora considerar a segunda palavra Caminhos.

Caminhos> No hebraico indica Estrada, Vereda, jornada.

> A raiz da palavra tem relação com pisar, marchar, liderar.

Versículo 12 > “… eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçar em alguma pedra…”

> A palavra sustentar significa erguer, levantar, carregar

> A palavra mão significa ”Palma da mão”. Lembramos neste ponto que o peitoral do juízo do Sumo Sacerdote era de um palmo de largura e de comprimento, ou seja, em ambos o elemento associado está relacionado as mãos.

No primeiro caso, simbolizando algo que se cuida com extremo cuidado.

No segundo, a medida do peitoral feita com as mãos associa a ideia dos filhos de Israel (representados pela pedra preciosa no peitoral do juízo Sumo Sacerdote), estavam a este vinculados de tal maneira que ele os trazia próximos a seus corações

A palavra não tropeçar é significativa quando analisamos alguns poucos versículos que a ela estão associados.

Uma análise detalhada destes e outros versículos nos ajuda a entender melhor a extensão e a implicação relacionadas a tropeçar.

Salmo 91:13

” pisarás o leão e a áspide, calçará aos pés o leãozinho e a Serpente…”

É interessante que a palavra pisarás tem a mesma raiz da palavra caminhos mencionados no Versículo 11. O significado está ligado a pisar, marchar, liderar.

Isto parece indicar que os anjos do Senhor não somente no sustem para não tropeçar, como nos auxiliam a caminhar de tal forma a marchar, pisar o leão e áspide.

Leão > raiz da palavra rugir (no sentido negativo aponta para a opressão do inimigo)

Áspide > raiz da palavra torcem (“… É assim que Deus disse?…”)

Leãozinho > fala do processo de purificação (devemos lembrar de Juízes 14: 5-8)

Serpente > Clara menção do Dragão, Satanás.

Salmo 91: 14-16

Versículo 14 > ” porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei, pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu Nome…”

Amor > palavra Hebraica que significa: amar, está ligado, ansiar.

Livrarei > escapar, livrar, salvar, escapulir.

Salvo > estar elevado, estar inacessivelmente alto.

Conhece > o ” conhecer ” denota intimidade, relacionamento.

Versículo 15 > “ ele me invocará, e eu lhe responderei, na sua angústia eu estarei com ele livra-lo-ei e o glorificarei…”

Invocará > clamar, gritar, chamar.

> Gênesis 4:26 (Enos começou a invocar o nome do Senhor)

>I Reis 18:24-26 (Episódio de Elias x profetas de Baal)

>II Reis 5:11 (Episódio da cura da lepra de Naamã)

>Salmo 55:16 (A graça oferecida gratuitamente a todos)

>Salmo 56:1-13 (O Livramento e o conforto na perseguição)

>Salmo 80:18 (Relação entre vivificar, restaurar e resplandecer)

>Jeremias 29:12 (Aresposta de oração após genuíno arrependimento e conversão)

>Joel 2:32 (A relação entre o invocar o Senhor com aquele ” grande e terrível dia…”

>Romanos 10:13-14 (a salvação para todo o que invocar Seu Nome)

Responderei > Replicar, falar, gritar

Angústia > Estar em aperto, estar em aflição

Livra-lo-ei > Remover, retirar, resgatar, tirar fora

Glorificarei > Observe que isto confirma o contexto em escatológico do Salmo em conexão com os eventos do tempo do fim.

A glorificação representa a conclusão de Redenção quanto ao homem em suas três “esferas”

Isto “casa ” com todo contexto estudado em Cânticos 2: 10-17

Versículo16 > “saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação…”

Longevidade > raiz da palavra prolongar > menção a imortalidade

Vamos fazer uma busca da palavra imortalidade:

1- I Coríntios 15:53-54 > relação Direta com a glorificação

2- I Timóteo 6: 16 > relação entre mortalidade e absoluta pureza e a santidade presentes unificadamente no Senhor.

3 – II Timóteo 1:10 > declaração da vida e imortalidade que se alcança mediante a fé no evangelho do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo

Salvação > a palavra tem a ver de um lado com libertação do outro lado indica a visão de Yeshua

Parte 02

Agora vamos analisar o contexto do tempo do fim associado com a estação bíblica de cunho escatológico

Jeremias 8:15-21 > Relação entre salvação e o verão

Versículo 15-16 > Contexto de lutas, guerra, tribulação

Observe a correlação entre Jeremias 8:17 (serpentes, áspides) e o Salmo 91:13-14

Versículo 18-21 > Com ênfase para o Versículo 20

Versículo 20 > Passou a seca, findou o verão e nós não estamos salvos.

Seca > Esta palavra está mencionada por diversas vezes na escritura vamos procurar mencionar alguma dentre elas:

1- Êxodo 23:16 (A menção as três festas anuais: Pães Asmos, seca e colheita – ênfase nas Primícias para Deus)

2- Êxodo 34:21 (Idem, com o acréscimo de que as Primícias têm relação com os primogênitos, além da conexão entre os descansos e a armadura/ seca)

3- Lucas 23: 10 (A seca em conexão com as Primícias)

4- Lucas 25:5 – 11 (A conexão com > o ano de Descanso

> o ano do Jubileu)

5- Josué 3:15 (A relação entre os dois aspectos da Cruz e o transbordamento do Jordão “todos os dias da seca”)

6- Rute 2:14 (A relação entre Rute e Boaz no contexto da seca)

7- 1° Samuel 6:13 (O retorno da arca ao povo de Deus, chegando primeiramente aos Bete-Setes, na época da seca do trigo no Vale)

8- 1° Samuel 12:17 (A loucura do Povo em pedir um rei como as nações e a resposta de Deus a oração de Samuel, neste contexto, na época da seca do trigo)

9- II Samuel 23:13 (A libação oferecida ao Senhor por Davi, no tempo da seca, quando 3 dos 30 cabeças de seus Valentes arriscaram suas vidas para satisfazer o rei.)

10 – Jó 4:8 (O recado como resposta ao princípio da semeadura. Aquilo que o homem planta, isso também ceifara.)

11- Provérbios 10:5 (O filho sábio ajunta no verão. O filho que dorme na seca é filho que envergonha.)

12- Provérbios 20:4 (Há necessidade de lavrar no inverno para ter o que colher na época da seca.)

13- Jeremias 5:24 (A relação entre o temor ao Senhor e a benção das chuvas (Temporã- primeiras e Serôdia- últimas) nos tempos determinados (Moed’s – relação com as Festas fixas)

Verão e a relação com “E nós não estamos salvos” > Jeremias 8:20

Neste contexto o profeta chora copiosamente, porque ele sabe, ele entende que no verão se dá a seca (Relação com o calendário Agrícola de Israel) mas ele, numa perspectiva espiritual, entende que isto deveria vir associado com a salvação.

Na sua exclamação detona-se que suas esperanças frustrariam.

Ele olha todo o contexto; Ele olha o tempo e conclui: pronto, acabou! Nós não estamos salvos.

Observe seu discernimento quando associa estes elementos a expressão: “não está o Senhor em Sião? Não está nela o seu rei?” Jeremias 8:19a

A questão do impeditivo da salvação foi a idolatria > Jeremias 8:19b

Logo o contexto é o seguinte:

> O povo está em rebeldia\ desobediência

> Era para que eles fossem salvos

> Mas estavam em flagrante idolatria.

> Se misturaram com as nações

O fato desta exclamação ” Chegou o Verão e nós não estamos salvos” tem uma aplicação:

> Histórica- Para o tempo de Jeremias

> Profética- Para o tempo do fim, pois está em conexão com Cânticos 2:10-17 e Salmo 91:1-16 , além de Mateus 24:32 (dentre outros)

* Observação: Não vamos entrar no debate teológico sobre perda ou não perda da salvação referindo-se ao Espírito (justificação) poder-se-ia interpretar a” perda” de salvação também sob o ponto de vista da alma (Santificação)

Respeitamos todos os que têm visões distintas sobre o tema.

Amós 8 1-2

” O Senhor Deus me fez ver isto: Eis aqui um cesto de frutos do verão. E perguntou: que vês, Amós? E eu respondi: Um cesto de frutos do verão. Então o Senhor me disse: chegou o fim para o meu povo de Israel, e jamais passarei por ele.

Como já vimos a raiz Hebraica da palavra Verão e Fim é a mesma.

Ambas as palavras têm a mesma sonoridade fonética; o que é bastante significativo.

A expressão jamais passarei por ele é extremamente significativa neste contexto do tempo do fim, mas nós analisamos mais adiante

Observe, então, em Mateus 24 quando fala do verão no contexto Profético do tempo do fim, está trazendo a luz, o que já estava profetizado em detalhes, nos profetas. Evidentemente, o Senhor Jesus ao mencionar todas essas coisas deveria ter em mente tudo o que outrora havia sido escrito.

Miqueias 7 1-7

Versículo 1> “… colhidas as frutas do verão…” > vindima = época da colheita das uvas

A expressão rabiscos da vindima tem a ver com a palavra respigar.

Respigar é recolher sobre da safra, que os ceifeiros deixaram para trás de modo intencional ou não. A lei mosaica orientava o povo a não colher totalmente as beiradas dos campos e a não pegar todas as azeitonas e uvas.

Respigar após a colheita era um direito dado ao pobre, ao necessitado, ao residente estrangeiro, ao órfão e à viúva, conforme Rute 2:7.

Na metade do Versículo 01 parece haver uma inflexão na fala, de tal modo que o profeta se coloca como aquele que havia de desfrutar daquela Colheita, porém ” … Não há cacho de uva para chupar, nem figo temporão que a minha alma deseja”

Parece haver duas ideias que se entrelaçam na figura utilizada para descrever o tempo do fim:

    1. De um lado o desejo de partir “e estar com Cristo, o que é Incomparavelmente melhor ” e o sentimento de algo que ficou para trás
    2. De outro lado, neste contexto, uma manifestação da alma como que demonstrando certa insatisfação com ” as coisas desta terra… “, uma vez que diz: “Nem figos temporãos que a minha alma deseja”

Versículo 2 a 6> Esses Versículos qualificam mais detalhadamente as características precedentes no tempo do fim.

– Pareceu da terra o piedoso

– Não há entre os homens, um que seja reto

– Todos espreitam para derramar sangue

– Cada um caça a seu irmão com a rede

– As mãos dos homens são diligentes em fazer o mal

– O príncipe exige condenação

– O juiz aceita suborno

– A grande fala dos maus desejos de sua alma

– Todos, juntamente, ordem a Trama

– O melhor deles é um espinheiro

– O mais reto deles uma sede e espinhos

Veja que o contexto é bastante similar a Mateus 10:16-42

Versículo 7 > Aqui a fala do profeta é extremamente significativa:

  1. Apesar de todo o contexto de subversão, traição, roubo, suborno, maldade e etc…
  2. O Profeta da demonstração que, apesar de tudo, ainda vai perseverar até o fim

” Eu, porém, olharei para o senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” Miqueias 7:7

Jeremias 8:15- 21 Também estão relacionadas a demonstração de quem desistiu, de quem se frustrou, pois que diz: ” passou a seca, fim do verão, e nós não estamos salvos…”

Em Miqueias, apesar de todo o contexto terrível do tempo do fim, O Profeta ainda crê e persevera: “eu, porém, olharei para o senhor esperarei no Deus da minha salvação, o meu Deus me ouvirá…” Miqueias 7: 7

Um detalhe importante é que sob o ponto de vista escatológico, o Profeta no Versículo 01 não está a lamentar como se parte da igreja tivesse sido arrebatada e ele ficado. Não!

Que isto não se harmoniza com o tempo da relação do tempo do fim, em especial com:

  1. A restauração das Duas Casas de Israel
  2. A cronologia dos eventos do tempo do fim, em especial, o Dia da Expiação.
  3. A inexistência da menção na Lei e nos Profetas de dois arrebatamentos
  4. Dentre outros

Miqueias 7:15-20

Observe que há um paralelismo quanto aos eventos do tempo do fim, comparativamente aquilo que já havia sucedido ao povo da Aliança, como figura das realidades futuras.

Versículo 15

> Deus, no passado, tirou o povo com mão forte do Egito

> Deus os levou para o deserto (com Asas de Águia)

> Deus fez suceder pragas no Egito para promover esta liberação

> Em Apocalipse 12 12- 16 temos uma analogia evidente:

  1. O dragão (figura Faraó) persegue a mulher (Cristo corporativo: Cabeça + corpo). O detalhamento deste ponto está no estudo sobre a Mulher e o Dragão na seção de Apocalipse e os eventos do Tempo do Fim.
  2. À mulher são dadas duas asas da grande águia
  3. A mulher vai para o deserto para ficar longe da vista do Dragão
  4. A serpente arrocha da sua boca, água como um Rio, para arrebatar a mulher, mas Deus “abre a boca da terra ” e “engole” o rio que iria destruí-los
  5. No Egito, eles se depararam com o Mar Vermelho. Deus abre o mar, o povo passa a pé enxuto, e então o mar retorna a sua condição original e destrói o faraó e seus cavalarianos

Em Apocalipse 16 o Senhor começa a derramar as pragas a semelhança do que fizera no Egito, ou seja, há um evidente paralelismo.

E é na sexta taça, quando se seca as águas do grande Rio Eufrates, é que o Senhor reafirma ” Eis que venho como ladrão”

O Senhor não menciona este termo antes, nem esse termo está associado como medida de recompensa a uma igreja Fiel, senão como instrumento de repreensão.

* Portanto tanto é importante estudar o resumo sobre o Apocalipse, o Candelabro, as Sete Igrejas e a última semana de Daniel”.

Versículo 16 a 20 > Atenção ao Versículo 18 que diz: ” o Senhor não retém a sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia” > estudar um indicativo de correlação com o tempo de Ira/ Pragas em Apocalipse 16

Versículo 20 > Ao mencionar os patriarcas Abraão e Jacó, no sentido de comprimento de promessas “… As quais jurastes a nossos pais, desde os dias antigos”, tudo leva a crer que se refere a restauração das Duas Casas de Israel

Logo, Miquéias tipifica os que perseveraram até o fim e são salvos, pois que é no verão, no tempo do fim, que vem a salvação.

Veja a missão contida em Apocalipse 13:7- 10 com atenção para:

É importante, agora, entender que as duas únicas estações que estão associadas ao elemento relacionado aos Moed’s de Deus/ Tempos Determinados, são Inverno e Verão.

As estações Primavera e Outono pode se constituir como Estações transitórias de preparação para os eventos escatológicos associados as duas outras Estações

No Inverno se cumprem as quatro primeiras das Festas Fixas do Senhor

No verão se cumprem as três últimas, no tempo das chuvas serôdias e que estão relacionadas ao tempo do fim

 

Parte 03

Vamos agora fazer uma breve análise destas Estações:

1 – Gênesis 8 20-22

Atenção ao Versículo 22

“Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” Vamos fazer uma pequena tabela associativa

04 Primeiras Festas – sementeira- frio- inverno- noite- Temporã

03 Últimas Festas – ceifa- calor- verão- dia- Serôdia

Mateus 24:7-44

Versículo 7 > Miqueias 07 (Fruto do Verão- Tempo do Fim)

Contexto de Miqueias 7:1-7 no Tempo do Fim

Versículo 29> Correlacionado ao sexto selo> Apocalipse 6:12

Versículo 32> Ainda não é o fim, mas o fim está próximo

O fim só ocorre quando além da folha há frutos

Aqui temos a correlação (já estudada antecipadamente) com Cânticos 2:10-17

O que Brota da terra, no contexto espiritual, são os filhos.

Esta é a verdadeira colheita, da qual a natural é figura

-Beijar – Correlação disto com Oseias 1:11 (relação Direta com a restauração das Duas Casas de Israel)

Por isso o Profeta Oséias que é grande o Dia de Jezreel, porque Jezreel = Deus semeia

Versículo 17 > Veja a menção a” fechar os céus “em conexão com:

  1. Elias > contexto histórico em primeiro Reis 17,18,19

Aqui temos uma cronologia escatológica do tempo do fim anunciada

  1. As duas testemunhas- contexto Profético do tempo do fim

Mas observe que no estudo do resumo sobre Apocalipse, o Candelabro, as Sete Igrejas e a última semana de Daniel, a referência a Elias está associada ao cumprimento da profecia de Daniel- Capítulo 9- A Profecia das 70 semanas

Versículo 18 > Veja a instrução de Deus para que as suas palavras estivessem

Mas graças ao Senhor, conforme Deuteronômio (Deuteronômio 11:8-18)

– O Senhor, o seu tempo, trará as chuvas

– A colheita vai florescer, amadurecer e ser colhida

– É Ele, que no devido tempo, se encarrega de tudo

– É Ele quem tem os olhos postos continuamente sobre a terra, desde o princípio até o fim do ano

Por este motivo devemos ter os olhos atentos, dentre outros:

  1. Aos Tempos Determinados (Moed’s) de Deus
  2. As Festas Fixas do Senhor
  3. As Estações Inverno/Verão e as chuvas Temporã/ Serôdia
  4. A restauração das Duas Casas de Israel