As 42 (Quarenta e duas) Estações no Deserto

Estação 20: Monte de Sefer

“partiram de Queelata e acamparam-se no monte Sefer;” Números 33:23

Sumário

Níveis de maturidade espiritual

A verdadeira beleza

O Cuidado na análise do texto em Hebraico – Parênteses Explicativo

O Nível da Liderança

Liderança legítima

A ação de Deus é uma fonte

A Vara de Arão e a relação com o Candelabro de Ouro

Parênteses Explicativo

Referências Bíblicas e seus significados

Autoridade dada por Deus

O ato do homem sem Deus é ilegítimo

Deus resiste ao orgulhoso

A exaltação do Ego por homens que haviam sido levantados por Deus – A Soberba (tantas vezes sutil) precede a ruína

Parênteses Explicativo

1- Rei Asa ( 910 a 869 a.C. – 41 anos ) – Judá – Reino do Sul

2- Rei Uzias/Azarias ( 792 a 740 a.C. – 52 anos ) – Judá – Reino do Sul

3- Ezequias ( 715 a 686 a.C. – 29 anos ) – Judá – Reino do Sul

A vara de Arão floresceu

O testemunho de Deus

Níveis de maturidade espiritual

“Eles deixaram Ceelata (ou Queelata, como diz em hebraico, vimos da última vez) e acampamos em Ar Shafar ”; o que aqui se traduz como Monte Sefer. Ar Shafar, está em hebraico.

Vamos olhar novamente para Deuteronômio 2 para confirmar que esta jornada. Hoje o estudo prossegue com uma estação que se passa em torno do Monte Seir. Seir é onde Edom estará depois. Em torno do Monte Seir, foi onde eles estiveram por longos anos dando voltas e mais voltas. Portanto, bastante tempo eles estiveram nesta região do mapa.

Principais vilas e cidades em Edom com características geográficas e rotas comerciais principais e secundárias. - Slide 16

Figura 01: Posição do Monte Seir em correlação com o território de Edom e algumas das estações pelas quais passaram o povo de Deus no deserto.

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Figura 02: O Monte Seir em conexão com os territórios de Edom e Moabe no contexto do processo de caminhada a Terra Prometida.

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Figura 03: O mapeamento do Monte Seir em conexão com o território ocupado pelos povos antigos no contexto da caminhada no deserto. Observe a relação entre os Ribeiros Zerede e Arnom como limítrofes dos territórios entre os povos Edomitas, Moabitas e Amonitas (Ver Dt 2:14,24)

Principais Rios Rio Leontes Rio Quisom Rio Jarmuque Rio Jordão Ribeiro Querite Rio Jaboque Ribeiro Cedrom Rio Arno...

Figura 04: O mapeamento dos Rios pelos quais o povo de Deus teve de atravessar como manifestação de realidades espirituais correspondentes.

“Depois, viramo-nos, e seguimos para o deserto, caminho do mar Vermelho como o Senhor me dissera, e muitos dias rodeamos a montanha de Seir.” Deuteronômio 2:1

Este monte, como vocês podem ver aqui no mapa, não é uma colina, é praticamente um todo, uma cadeia de montanhas que possui vários montes. Depois nós vamos descobrir que entre estes vários montes aparece, dentre eles, no Monte Seir, um que é chamado Ar Shafar, ou Monte de Sefer conforme traduzido na versão de Reina Valera de 1960; é uma das montanhas do Seir. Há também Mosera, o monte de Hory e outros montes, todos pertencentes ao Monte Seir; quer dizer, o Monte Seir é uma cordilheira.

É importante perceber que por muito tempo os hebreus estiveram no entorno do Monte Seir que possui vários montes que fazem parte dessa cordilheira e eles estiveram ao redor desta mesma cordilheira uma série de dias, avançando, claro, avançando, mas em muitos momentos circulando, ou melhor, dando voltas e voltas. Ou seja, muitas das estações nesta etapa se darão em montes no contexto da cordilheira de Montanhas de Sefer.

Antes de irmos diretamente para a análise de jornada do Monte Sefer, vamos dar uma olhada na jornada como um todo, até o presente momento; isto é, uma primeira série de dias saindo de Ramsés e indo para o sul para a

Península de Sinal; isto é, descendo em direção ao sudeste; então havia

uma parte do tempo no Sinai e começou a subir em direção ao nordeste e então eles começaram a circular aqui na terra de Edom, na fronteira com a terra de Edom, antes de entrar nos campos de Moabe e entrar em Canaã.

Então, houve uma porção de dias descendo de Ramsés em direção ao Sinai; então uma porção de viagens subindo do Sinai a Edom; então uma porção de viagens ao redor de Edom, ali perto de Edom, e então eles vão outros dias para Moabe e depois, já entrando em Canaã. Isso está levando esses muitos dias em parte.

Seria proveitoso olhar a primeira epístola de João, apenas para nos dar uma ideia dessas seções: Nós lemos em 1 João 2:12 e seguintes. O apóstolo João diz assim pelo Espírito:

“Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome. Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” 1 João 2:12-14

Antes de abrir em Números, vamos notar que aqui o apóstolo João menciona níveis de maturidade espiritual entre os irmãos. Ele fala de crianças pequenas, fala de pais, mas entre as crianças e os pais estão os jovens; então as crianças são aquelas que mal estão começando na vida cristã; e nos primeiros dias, podemos fazer um paralelo com o percurso de Ramsés a Elim, são dias descendentes, para o sudeste, em direção ao Monte Sinai ou Horebe; são dias que correspondem ao nível dos filhos; então quando estudamos aqueles primeiros dias de Ramsés, Sucot, Etam, Pi-hahirot, Mara e Elim,foram aqueles primeiros passos na vida cristã que correspondem ao nível das crianças.

Mas então as crianças não são mais crianças, eles já são jovens, adolescentes, e querem atuar de uma forma mais independente e madura. Esses são os dias daqui em diante, a partir do Yam Sof, que é chamado de Mar Vermelho ou Mar de Juncos, continuando até o dia que vimos na estação

passada, ou seja, Queelata; que é o começo de outra estação.

Antes de Queelata vimos Rissa; ou seja, praticamente de Ramsés até Elim mais ou menos são os dias iniciais, que correspondem ao nível das crianças; em seguida, do Mar Vermelho Yam Sof após Elim até Rissa, mais ou menos, são os dias que correspondem ao jovens, aos garotos; partindo de Queelata e circulando ao redor do monte de Seir com todas as montanhas que lá existem, são os dias que tratam dos pais, ou relativo à liderança; isto é, em todos essas voltas que vamos ver Israel dar voltas em torno de Seir, vamos

ver como quase tudo está relacionado à liderança.

Primeiro eram questões correspondentes a filhos, questões como crer, como andar com o Senhor, questões ligadas ao ser batizado e todas essas coisas; todos aqueles são, vamos dizer assim, primeiros dias. Posteriormente então começam os dias da juventude e depois os dos pais.

Se chamam pais aqueles que tem filhos, evidentemente. Espiritualmente falando diz respeito àqueles que exercem alguma liderança. Por este motivo as lições que se têm que aprender sobre liderança começam com Queelata, assim como vimos pela última vez, e veremos uma série de lições sobre o que

isso corresponde aos pais, ou seja, à liderança.

Eu queria dizer isso para que possamos ver como aquelas jornadas tem suas implicações aos vários níveis espirituais. Vamos ver agora aquelas relativas ao monte de Sefer, o que em hebraico é Ar Shafar. Isto corresponde ao capítulo 17 de Números. A experiência que foi aprendida naquele lugar e que deu o nome ao lugar, é a experiência do que foi aprendido aqui, e que está registrado em Números 17.

A verdadeira beleza

O Cuidado na análise do texto em Hebraico – Parênteses Explicativo

Para evitar confusão para irmãos que têm alguma noção de Hebraico, deixe-me esclarecer um aspecto importante acerca de duas letras, porque existem palavras Sefer e Shefer ou Shafar que são diferentes e algumas pessoas ao ler Sefer, sem saber o que diz no hebraico a palavra “Ar Shafar” (por isto citamos propositalmente Ar Shafar). Portanto, para a análise que vamos fazer abaixo seria importante verificar um dicionário em hebraico, no sentido de se fazer as verificações devidas.

Para entender o significado da palavra, existe a palavra Sefer com S com a letra Sámed que é a letra S, depois vem a letra P e depois a letra R; ou seja, o S é lido em hebraico da esquerda para a direita, então quando a palavra é

com a letra Sámed, ou seja, esta letra aqui é a letra S, esta é a letra P; se tem um ponto é o P, se não tem um ponto é o F, e esta é a letra R, então aqui diz assim: Sefer com S. ( Ver dicionário ).

Mas quando a palavra é escrito com a letra shin, que é esta letra que se parece com um W é colocado um ponto aqui à direita e também novamente a letra P e também letra R, agora diz: Shefer ou Shafar; se tem pontos como este é o E, se tem uma reta ou uma espécie de T é o A; então a palavra Shafar é escrita com a letra shin; esta letra é shin, então não é Sefer com a letra Sámed, mas Shefer com a letra shin, porque Sefer com a letra samed que é esta, significa livro, mas quando está escrito com a letra shin, não significa livro; tem outro significado que é aquele que corresponde exatamente ao que vamos ver. Portanto, não é uma montanha de Sefer com Sámed, mas Monte de Shafar com shin.

Se você olhar o Salmo 119, verá que ele está dividido em porções e cada porção corresponde a uma letra hebraica. Vocês vão encontrar entre essas letras, dentro das primeiras, uma que é o Sámed, o que para nós é o “s” simples, e você encontrará em na penúltima letra, que é dito shin, que fica com um “sh” quando tem o ponto à direita; quando tem o ponto à esquerda

soa como Sámed.

A palavra que é traduzida aqui Sefer, não está com o S, não é Sefer de um livro, mas com a letra shin que se pronuncia Shafar, de onde vem a palavra espanhola safira, de onde vem a palavra formosura, a palavra beleza, a palavra que tem a ver com algo lindo, precioso; a palavra que é usada é a palavra Shafar.

Vamos ver os outros versos onde aparece a palavra Shafar, que é traduzida aqui Sefer, mas não é Sefer de um livro com Samed, mas Shafar com shin. Para o significado da palavra, vamos ver outros versículos onde a mesma palavra é usada em hebraico.

Aqui em Números 33 não foi traduzido, simplesmente porque era um nome próprio Ar Shafar, eles traduziram Monte de Sefer, mas a palavra Sefer não foi traduzida, foi simplesmente usado como um nome próprio.

Em Gênesis 49, onde aparecem as profecias de Jacó, Jacó profetiza a Naftali usando a palavra Shafar. Quando utilizamos um léxico hebraico para procurar o significado da palavra, obtemos a seguinte explicação?

“Naftali, corça solta, que pronunciará belas palavras”, esta palavra que aqui é traduzida como formosa é Shafar. Se é formosa no singular é Shafar; se for plural, é Shafari ou Shafarim; quer dizer, tem também uma terminação diferente. Aqui é plural, mas a raiz é Shaſar, palavras formosas; a palavra que se usa em formosa, bela, é exatamente a mesma palavra que você encontra traduzida em Números 33:23 como Sefer.

A outra passagem que está imensamente relacionada com o que estamos estudando é o Salmo 16. O Salmo 16 é um salmo Messiânico que fala da ressurreição de Cristo, que é a verdadeira beleza, a verdadeira formosura.

Salmo 16: 6 diz: “Caem-me as divisas em lugares amenos (doces, agradáveis, lindos, formosos), é mui linda a minha herança.”

Agora, se você quiser saber a qual herança ele está se referindo aqui, veja o versículo 5: “Jeová é a porção da minha herança e do meu cálice; Tú és o arrimo da minha sorte ”

As divisas caíram sobre mim em lugares deliciosos, e a herança que veio para mim é bela. “Qual é a herança? O próprio Jeová é a herança. Aqui se refere à beleza de Deus, a própria beleza de Deus. Se você ver todo o Salmo, você vai perceber que se refere à beleza de Cristo e à ressurreição de Cristo.

Para que possamos ver que este Salmo 16 é um salmo messiânico e para que possamos ver o pano de fundo do que significa Ar Shafar ou Monte de Seſer, leremos então o Salmo 16, especialmente a partir do versículo 7. Acabamos de ler o versículo 6, onde a frase “bela herança” aparece e essa herança é o próprio Senhor. Aqui David fala, mas ele fala como um profeta, e o Novo Testamento nos ensina que ele foi. o Espírito de Cristo falando por meio de David.

É assim: “Bendigo o meu Senhor, que me aconselha: pois até durante a noite o meu coração me ensina. O Senhor tenho-O sempre à minha presença; (como quem diz que tenho tomado a decisão de viver na presença de meu Pai); estando Ele à minha direita, não serei abalado. Quando o Senhor estava aqui na terra, o Pai estava à sua destra, quando o Filho ascendeu, ele está à destra do Pai. “Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro. Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” Isto é uma profecia sobre a ressurreição de Cristo; foi precisamente este Salmo que o Apóstolo Pedro citou em seu sermão no dia de Pentecostes.

“Porque Davi fala dele”, e ele citou este Salmo, com a diferença que no Novo Testamento diz Hades e aqui diz Sheol, porque Hades é grego e Sheol é hebraico. Como o Novo Testamento está em grego diz Hades; como o Salmo foi escrito em hebraico, ele diz Sheol, mas Sheol e Hades são a mesma coisa.

Como o Senhor foi para as partes mais baixas da terra, é por isso que ele diz: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” A corrupção, neste sentido, diz que começa 72 horas após a morte, e o Senhor ressuscitou no terceiro dia; então nós nos damos conta de que este é um salmo messiânico, falando da ressurreição de Cristo, e aqui está um Salmo que fala de Cristo; e que está falando que o próprio Deus é a porção de Cristo, ou seja, é o próprio Deus revelando-se por meio de Cristo, e Cristo é a verdadeira beleza.

O Nível da Liderança

Agora, com esse pano de fundo, vamos para o capítulo 17 do livro de Números; porque o capítulo 17 é o que corresponde à Estação de Queelata. Queelata é a do capítulo 16, mas 17, diz: “Depois”, isso é depois da Queelata.

Já sabemos que eles saíram da Queelata e eles foram para o Monte de Shefer ou Ar Shafar.

“Então Jeová falou a Moisés, dizendo:” Observe que o tema é uma continuação do que aconteceu em Queelata; em Queelata Deus fez um primeiro tratamento; isto é, o julgamento sobre o orgulho da presunção, mas o julgamento sobre o orgulho da presunção ainda não é o estabelecimento do que é legítimo.

Portanto, embora tenha havido um julgamento sobre a arrogância da presunção em Queelata sobre Coré, Datã e Abirão, aqui continua com o assunto; eles ainda estão rodeando em torno do mesmo Monte de Seir.

Estas jornadas subsequentes continuam e dizem respeito ao nível dos pais, nível de liderança; porque esse era o problema que existia naquela época, e vemos aqui que continua a tratar o mesmo problema; mas agora vai para outro nível, para um nível mais avançado.

Em Queelata a presunção foi julgada, assim como em Rimón-Pérez a presunção foi julgada na cidade, mas então Libna veio e temos toda simbologia da purificação e então é estabelecido o que é puro.

Também em Queelata foi julgado o orgulho da presunção, mas em Ar Shafar Deus estabelece a autoridade legítima; a autoridade errada foi julgada no dia anterior.

Nesta jornada, vemos como Deus estabelece a verdadeira autoridade delegada por Deus na terra. Isto é muito importante, porque a falsa autoridade pode ser imitada, mas não a verdadeira; a verdadeira autoridade só pode vir da ressurreição de Cristo. Tudo o que não vem da ressurreição de Cristo, da grandeza supereminente do poder de Deus, não é legítima autoridade; é a autoridade na presunção que é julgada.

Liderança legítima

Então, depois de Queelata, diz o capítulo 17 de Números assim: “Então Jeová falou a Moisés, dizendo: “Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa de seus pais, de todos seus príncipes.” OBSERVE QUE AQUI ESTÁ FALANDO SOBRE A LIDERANÇA, porque o problema, a rivalidade surgiu foi por questões de liderança; então Deus vai mostrar ao povo como distinguir a verdadeira autoridade da falsa; porque as pessoas estavam confusas.

Eles questionavam a autoridade de Arão. Datã, Abirão e Corá se colocaram como autoridade, e o povo fica confuso sem saber afinal quem é, de fato, a autoridade legítima delegada por Ele.

Então Deus faz duas coisas: a primeira é julgar a presunção de falsa autoridade – e a segunda coisa que Deus faz é estabelecer a verdadeira autoridade. Desta forma nesta jornada, que é uma continuação da anterior, Deus estabelece a verdadeira autoridade.

“Fale com os filhos de Israel, e tome uma vara para cada casa dos pais (observe a palavra pais), de todos os seus príncipes, doze varas de acordo com as casas de seus pais; e você vai escrever o nome de cada um em sua vara “; isto é, de cada um dos príncipes.

O príncipe de Rubén, escreva em uma vara; o príncipe de Simeão, em outra vara; o príncipe de: Levi, que é Arão, em outra vara; o príncipe de Judá; em outra; o príncipe de Issacar, etc., ou seja, os doze filhos de Jacó, as doze tribos.

“E você deve escrever o nome de Arão na vara de Levi; porque cada cabeça da família de seus pais terá uma vara. E você deve coloca-las no tabernáculo da reunião antes do testemunho, onde Eu me manifestarei a você “; isto é, sob a influência da ação de Deus,

Estar no meio do tabernáculo é estar na igreja, que é a verdadeira casa de Deus, é estar na presença de Deus no meio do povo do Senhor e, desta forma, sob a influência de Deus, do próprio Deus, sob a ação de Deus. Esta palavra, o ato de Deus, é muito importante, porque existe o ato do homem.

O ato do homem, que nasce proveniente do próprio homem cria uma autoridade ilegítima; é o ato de Deus pelo Espírito do Cristo ressuscitado que manifesta a verdadeira formosura de Cristo, que é a verdadeira vestimenta da autoridade legítima no meio do povo de Deus.

O que Cristo faz através você, Deus está agindo através de você, essa é a legítima autoridade com a qual Ele veste a liderança, essa é a beleza que Ele dá, o que Ele faz através dos líderes. Ou seja, há uma vinculação entre a beleza, a formosura de Cristo e a autoridade legítima por Ele estabelecida.

Por exemplo, viemos para a reunião e estamos todos na reunião; às vezes um cala e outro fala; aquele que ora é um ou em outro momento outro irmão ou irmã, ou de repente uma profecia surge naquele, mas nenhum destes irmãos

está dizendo: vou fazer isso para aparecer na frente de outras pessoas; não.

É algo que está sendo realizado na presença do testemunho de Deus, a luz de Deus vem e toca alguém e essa pessoa se move na fé por algo que Deus

Colocou naquela pessoa; pode ser uma música, pode ser uma oração, pode ser uma profecia, pode ser um ensino, pode ser algo que tem sua origem em Deus.

O que tem sua origem em Deus, no mover do Espírito de Cristo ressuscitado dentro da pessoa, esta é a autoridade que Deus dá a essa pessoa, não é uma coisa que dizemos: Bem, no primeiro ponto vamos fazer isso, no segundo ponto vamos fazer este outro, e fazemos um programa. Essas são coisas totalmente naturais que têm sua origem no que é humano, e essa não é uma autoridade que vem de Deus, mas é atividade do homem.

O que vem de Deus é o que o homem não pode fazer ou que ele não ousaria fazer se o próprio Deus não tivesse dado a ele; então, para isso, ele diz: “Tu os porás no tabernáculo da reunião antes do testemunho, onde me manifestarei a você. ” Esta é uma palavra-chave: vou manifestar.

Até agora temos nos manifestado, até agora temos nossas opiniões, temos nossas ideias; esta é a manifestação de nosso eu, isso não é formoso. Irmãos, quando manifestamos a nós, os demais sofrem conosco; é difícil para os outros nos suportar, porque não somos formosos, somos desagradáveis, mas quando Cristo faz algo através de algum dentre os irmãos, é tão lindo, é tão formoso, é tão diferente.

Às vezes é a mesma música, a música não mudou, a letra não mudou, mas porque a mesma música, às vezes, soa diferente? A diferença é Cristo. Às vezes é Cristo, às vezes é cantado sob a unção do Senhor, outras vezes é apenas cantado; como algumas vezes parece tão fofo, no entanto, em outras vezes parece claramente que não foi dirigido pelo Espírito, que não proveio da presença de Deus, parece algo que a gente manipulou; Há sim, muita coisa religiosa manobrada pela mão do homem que não tem sua origem no Espírito.

O que é uma vara? Uma vara é um pedaço de galho seco, é um ramo seco. O Senhor Jesus não disse que Ele é a videira, e que nós somos os ramos? Mas o que ele disse? “Todo ramo que em Mim permanecer, este dará fruto, mas quem não permanecer em mim secará e não dará frutos;” ou seja, ninguém pode dar fruto por si mesmo sozinho.

O Senhor Jesus disse: “Fora de mim nada podeis fazer”; ou seja, tudo o que fazemos por nós mesmos, sem Ele, isto é uma coisa nossa, mas não é uma coisa de Deus, não é uma coisa onde Deus está. Ele pode ficar quieto, mas não está agindo, não é o ato de Deus ou o mover de Deus, é nosso.

Agora, o que diz aqui? Existem algumas varas secas, cada um dos príncipes

do povo, cada um daqueles que exercem autoridade no meio do povo de Deus, sozinho, sem Cristo, é apenas uma vara seca. As vezes não sabemos nem mesmo o que dizer, não sabemos orar; às vezes sabemos que deveríamos testemunhar, mas não temos forças, não temos vontade; nem para orar, nem para cantar, nem para testemunhar, nem para fazer algo de Deus. Por quê?

Porque estamos em nossa vida natural, e nossa vida natural é como uma vara seca; apenas quando a vara ou o galho está na videira, então ela recebe a seiva da videira e aí pode florescer e dar frutos.

A ação de Deus é uma fonte

Ninguém dá fruto sozinho; é só o Senhor que faz frutificar aqueles a quem Ele toca. Quando ele se manifesta em nós, quando uma revelação dele nos toca, naquele momento Ele nos desperta.

É como quando um piloto é ligado, não é uma coisa que pode acontecer no natural, mas no espírito, na intimidade de seu ser há um fluir. O Senhor Jesus disse:

“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem…” João 7:38,39

“…aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna…” João 4:14

Esse jorrar é um movimento interior, é a fonte que jorra e esta é a ação de Deus. Quando Deus revela algo, quando Deus o impele a algo, o quanto você faz algo: você profetiza, ensina, ajuda, abraça um irmão, movido por Deus, por um jorrar de vida dentro de você, você está na fé conectado ao Senhor; e Ele move você; tanto quanto Ele se move.

Às vezes se move de uma forma “tímida”, você não controla isto; às vezes Ele se move de uma forma grandiosa que você mal consegue suportar, e às vezes você gostaria que fosse mais forte e você quer adicionar sua própria força, e talvez Ele queira que você fale baixinho, mas acha que falar com autoridade é falar de forma dura e você começa a adicionar uma elevação de voz ou alguma outra manifestação meramente humana ao Espírito, mas isso é algo que provêm da alma.

O Espírito dirá: mas por que ele está gritando tanto? Mas quando é do Espírito, seja baixo ou alto, seja duro ou doce, o importante é que seja Deus.

Então irmãos, cada um de nós e cada um destes príncipes aqui em Números, todos nós, somos uma vara seca. Um pau seco é o que representa nossa natureza humana natural, nós não temos nada para dar, a menos que sejam problemas; problemas nós temos muito a dar.

Só o que vem do Senhor para nós por meio da vida de ressurreição, pela ação de Deus por meio do Espírito, que é a autoridade legítima que Ele delega a nós, a atuação de Deus em nós, que jorra do Espírito dentro de nós para fazer algo em nome de Deus, com uma santa ousadia que Ele nos dá.

De repente, o Espírito nos move e começamos a evangelizar e evangelizar; aí você tem autoridade de Deus, mas há outras vezes que você não pode, você é como um pau seco, estamos no natural. Aqui o Senhor está nos mostrando qual é a legítima autoridade no meio de Seu povo.

Primeiro as varas são trazidas no meio de Seu povo. Onde? Eles vão colocar as varas no meio do tabernáculo do testemunho; Quero dizer, eles estão todos na igreja, em comunhão; estamos diante do testemunho de Deus, e Deus começa a dar testemunho de nós; Seu Espírito movendo diretamente, ou através da Bíblia, ou através do corpo de Cristo; de alguns ou outros membros, para receber uma influência de Deus, para jorrar do próprio Deus.

Este jorrar se manifesta como que “tocando um instrumento de várias teclas”, assim como Ele quer, porque Ele é a cabeça. A cabeça talvez queira assim e assim Ele diz; às vezes agimos por nós mesmos; às vezes, sem que o Senhor tenha “tocado em alguma das teclas”, damos uma nota, um ao outro, ou mesmo a todo o grupo, mas não era do Senhor.

“O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá…” Números 17:5, ninguém pode fazer florescer sua vara, ninguém pode se ungir. Porque somos varas secas; mas o Senhor diz: “O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá…” Números 17:5; separado de Mim você você não pode fazer nada, mas vou fazê-lo florescer, ou seja, vou fazer brotar em você flores e frutas, mas ninguém pode dar flores, muito menos frutas sozinho, por isto sabemos que “além de Mim você não pode fazer nada”.

A Vara de Arão e a relação com o Candelabro de Ouro

Parênteses Explicativo

O candelabro de ouro é o próximo objeto a ser fabricado depois da mesa dos Pães da Presença e ficava exatamente do lado oposto à mesa de ouro, no LADO SUL do Lugar Santo (Ex 26:35). A imagem que fazemos de um candelabro está relacionada a velas acesas, mas este não é o caso aqui.

O candelabro de ouro era mais uma espécie de luminária onde havia sete lâmpadas acesas. Este candelabro tinha lamparinas (lâmpadas) e não velas. Velas queimam e derretem rapidamente, mas as lamparinas permanecem acesas se forem mantidas continuamente abastecidas com óleo. O principal propósito do candelabro era irradiar luz e iluminar tudo o que havia no Santuário.

Referências Bíblicas e seus significados

1)” Faça um candelabro de ouro puro batido…” (Ex 25:31): Podemos notar que nenhuma medida foi dada para a fabricação do candelabro. Mais adiante veremos que a bacia de bronze também apresenta esta mesma característica. A ideia aqui é que não podemos medir a luz de DEUS, revelada pela Igreja no decorrer dos tempos, assim como não podemos calcular o poder purificador da água representada pela Palavra.

Outra característica comum a ambas é o fato de terem sido feitas com um único material. O candelabro de ouro puro, a bacia de bronze polido. O candelabro é um tipo ou uma profecia do Senhor Jesus como a Luz do mundo (Jo 8:12) e da Igreja do N.T. tanto local quanto universal (Mt 5:14-16).

2)” Seus cortadores de pavio e seus apagadores serão de ouro puro. Com trinta quilos de ouro puro faça o candelabro e todos estes utensílios. “(Ex 25:38-39): Assim que o ouro é extraído da terra ele não serve para praticamente nada. Para ter utilidade, ele precisa passar por um processo de purificação pelo fogo para remover as impurezas. Ou seja, o ouro puro é obtido através do fogo e, somente depois de passar pelo fogo pode ser manuseado pelo ourives.

É um processo doloroso, pois para ser moldado o ouro precisa ser trabalhado com o martelo e outras ferramentas do ourives. Depois de concluído, no entanto, o resultado é de rara beleza. A Igreja de Cristo passa pelo mesmo processo através do sofrimento, das tribulações e das provações. Tudo conforme o propósito do Ourives de fazer com que ela venha a ser conforme o padrão Divino, tal como DEUS havia planejado. (Is 52:14; Jó 23:10; I Pe 1:7).

3)” O pedestal, a haste, as taças, as flores e os botões do candelabro formarão com ele uma só peça. Seis braços sairão do candelabro…” (Ex 25:31-36): O candelabro de ouro era confeccionado de uma só peça de ouro. Ele tinha um pedestal central (principal) do qual saíam seis braços; três de um lado e três de outro. Assim, contando com o pedestal, eram sete braços ao todo. Sob cada par de braços havia um nó ou botão sustentando-os, totalizando três botões. Sobre os sete braços foram colocadas sete lâmpadas, que permaneciam queimando perante o Senhor.

Jesus afirmou: “Eu Sou a videira (Ele era o pedestal que sustentava os doze) e vocês são os ramos (braços, isto é, a Igreja)” (Jo 15:5). Assim os braços são sustentados pelo pedestal e os ramos permanecem na videira. Também a Igreja permanece nele e, de forma sobrenatural, ligada ao Cabeça. Assim como os braços se originam do lado do candelabro e Eva se originou do lado de Adão, a Igreja se originou do lado perfurado de Cristo (Gn 2:21).

A vara de Arão brotou, floresceu e produziu o fruto da amêndoa (Nm 17:8). A amendoeira é um símbolo da ressurreição. Portanto o botão ou broto representa DEUS-Pai, que é o começo ou origem de todas as coisas. A flor representa o Filho de DEUS que foi esmagado como uma flor, exalando um suave perfume. A taça em formato de amêndoa representa o Espírito Santo enviado pelo Pai para que Seu povo possa produzir frutos. Temos assim a TriUnidade do Ser de DEUS, a plenitude da Divindade representada no candelabro.

A amendoeira é a primeira árvore a brotar na Palestina (Jr 1:11-12). A cada ano ela traz a mensagem da Vida vencendo a morte. A vara de Arão traz esta mesma mensagem: estava viva, depois morreu para então ressuscitar trazendo um botão, flores e o fruto da amêndoa. O ornamento da vara de Arão é agora tomado por DEUS como ornamento para o candelabro.

Outro aspecto interessante no candelabro é a combinação de números relacionados ao candelabro, dentre eles:

  • Uma única peça de ouro: O número 1 é símbolo de unidade, de singularidade (Jo 17).
  • Três botões: O número 3 simboliza a Divindade. Estes três botões sustentavam os sete braços do candelabro formando uma base sólida. DEUS é o firme fundamento que sustenta a Igreja (Mt 28:19-20).
  • Sete lâmpadas: O número 7 simboliza plenitude, totalidade e perfeição. Sobre os sete braços havia sete lâmpadas acesas com fogo. Estas sete lâmpadas simbolizam os sete espíritos que estão sobre o Messias, o Senhor Jesus Cristo. (Ap 1:4; Ap 3:1; Ap 4:5 e Ap 5:6). Havia sete lâmpadas, mas apenas uma Luz. Há sete espíritos, porém um só Espírito.
  • Nove ornamentos: Em cada um dos seis braços havia três taças, três botões e três flores. Cada braço tinha então 9 (nove) ornamentos ao todo. O número 9 (nove) é o número do Espírito Santo na Igreja. Existem 9 (nove) frutos do Espírito (Gl 5:22-24) e 9 (nove) dons do Espírito (I Co 12:1-2).
  • Doze símbolos: No pedestal do candelabro havia quatro grupos de taças, botões e flores perfazendo um total de doze. Este número representa a autoridade apostólica conforme podemos confirmar através de outros exemplos nas Escrituras. Os doze Pães na mesa da Presença, os doze fundamentos na cidade de DEUS, as doze pedras no peitoral do sumo sacerdote, as doze tribos de Israel e os doze apóstolos do Cordeiro.

4)” …tudo feito de ouro batido…” (Ex 25:36): O conceito de inteireza e unidade é visto em todo o Tabernáculo. Houve apenas um Tabernáculo de Moisés, um Tabernáculo de Davi e um Templo de Salomão. Há também só um caminho para o homem se achegar a DEUS (I Tm 2:5). Há somente um grande Sumo Sacerdote (Jo 14:6), somente um sacrifício pelo pecado (Hb 10:7-12). Esta unidade em Cristo permanece na Igreja, Seu Corpo. Jesus orou para que assim fosse, a fim de que o mundo viesse a crer (Jo 17).

5)” Faça-lhe também sete lâmpadas e coloque-as nele para que iluminem a frente dele…” (Ex 25:37): As sete lâmpadas representavam uma luz ou um testemunho. Isto expressa a ideia de constante unidade de testemunho (Lv 24:1-2; Ex 25:6). O propósito do candelabro era o de iluminar. Ele fornecia luz ao Santuário e esta função envolvia os seguintes aspectos:

  • Como única luz do Lugar Santo, que media 10x10x20 côvados (2000 côvados cúbicos), assim a Igreja deveria representar a única luz nestes 2.000 anos da dispensação do Espírito (Mt 5:14).
  • O candelabro deveria permanecer aceso diante do Senhor (Lv 24:1-4)
  • Nossa luz deve brilhar diante do Senhor e diante do mundo (Mt 5:15-16)
  • O candelabro deveria iluminar a mesa dos pães da Presença e o altar de incenso (Ex 40:24-25)
  • O candelabro de ouro deveria iluminar a área a seu redor (Nm 8:2-3).
  • Todo serviço prestado ao Senhor pelo sacerdote era realizado à luz do candelabro (Ap 1:6; I Pe 2:5,9).
  • O candelabro era aceso Divinamente (Soberania Divina) mas deveria ficar continuamente aceso pelo suprimento diário de óleo de oliva (responsabilidade do homem). Isto pode ser claramente visto quando a coluna de fogo deixou o Monte Sinai e veio habitar sobre a tampa da arca, aspergida com Sangue. O fogo Divino partiu da Glória e queimou o sacrifício no altar de bronze, acendendo o fogo que deveria arder constantemente e nunca se apagar (Lv 9:22-24). Deste fogo Divinamente aceso foram levadas brasas de fogo para o altar de ouro do incenso e para acender o candelabro de ouro.

5)”” …tragam azeite puro de oliva batida para as lâmpadas, para que fiquem sempre acesas…” (Lv 24:2): DEUS os instruiu a usar azeite de oliva batido para manter a luz acesa (Ex 25:6). Getsêmani significa “azeite” ou “oliva espremida”. Jesus se tornou o fruto da oliveira (Rm 11), espremido e esmagado no Getsêmani e no Calvário, para que tivéssemos acesso ao puro azeite de oliva; o Espírito Santo, como unção e óleo para testemunho. Cristo é o Ungido de DEUS e seus seguidores também são ungidos. Para manter as lâmpadas acesas era preciso abastecê-las continuamente de azeite (Mt 25:1-13). Isto é especialmente verdadeiro com respeito a Igreja no final dos tempos , afinal ela deve ser Luz no meio de uma geração corrupta e perversa (Fp 2:15-16).

6)” Arão…quando vier cuidar das lâmpadas, e também quando acendê-las ao entardecer…” (Ex 30:7-8): Era função de Arão como sumo sacerdote, dentre outras:

  • Aparar os pavios, retirando a parte queimada
  • Manter o suprimento de azeite pela manhã e à noite, enquanto ministrava no altar do incenso (Ex 27:21; Lv 24:3; Nm 8:1-3)

É ministério do Senhor Jesus Cristo, como nosso Sumo Sacerdote, aparar os pavios queimados de cada área da vida dos crentes e supri-los de azeite para que mantenham a luz brilhando (Fp 1:19). Isto é feito em conexão com o ministério de intercessão (Hb 7:25). Se os pavios queimados não forem devidamente aparados haverá abundante fumaça e uma luz inadequada será produzida. DEUS deseja que manifestemos uma luz pura e um testemunho fiel!! Arão usava os cortadores de pavio e apagadores para cumprir suas funções (Ex 37:23-24), representando os instrumentos que DEUS usa para nos podar e nos purificar, a fim de nos fazer brilhar para Sua Glória (Hb 12:6).

7)” Tenha cuidado de fazer segundo o modelo que lhe foi mostrado no Monte.” (Ex 25:40): A Igreja só pode ser edificada segundo o modelo e padrão celestial. (Hb 8:1-5).

O Candelabro em trânsito – Coberturas

  • Pano Azul – é considerado como o Espírito Santo e também símbolo daquele que é considerado como o Senhor dos céus (I Co 15:47)
  • Embrulhado numa Cobertura de Couro – Simbolizando o DEUS-Pai e também Aquele no qual o mundo não viu beleza nem formosura (Is 52:14)

As sete Igrejas do livro do Apocalipse são representadas pelos sete candelabros de ouro, cada qual iluminando a cidade onde DEUS os colocou (Ap 1:12-20). Note o grau de responsabilidade de cada candelabro pela Igreja local serve também para a Igreja Universal (Ap 2:5). Assim a Igreja deve deixar a Luz de DEUS brilhar nas trevas deste mundo, trazendo a luz do conhecimento da Glória de DEUS, como é vista na face de Cristo (II Co 4:6). A vida do cristão deveria ser a luz dos homens, pois a luz é a própria natureza e o caráter de DEUS em Cristo

Retornando a Números 17…

“O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá; assim, farei cessar de sobre mim as murmurações que os filhos de Israel proferem contra vós.” Números 17:5

“Eles estão dizendo que vocês se colocaram a si mesmos, então coloquem cada um de vocês uma vara, Arão também; Arão da mesma forma, pois Arão também é uma vara seca, todos são uma vara seca. Então, o que há de ser feito com estas varas secas? Coloquem-nas em uma noite.

Quando não sabemos o que fazer, quando tudo nos parece meio sombrio, meio obscuro, o que vamos fazer? Bem, as varas secas estão lá posicionadas, conforme a determinação do Senhor, no meio da noite, esperando que Deus se manifeste.

O importante é que seja o Senhor quem faça entre nós e não nós que vamos fabricar qualquer coisa. “A vara do homem que eu escolhi florescerá, e farei cessar diante de mim as queixas e murmurações dos filhos de Israel com as quais murmuram contra você.”

Autoridade dada por Deus

Vamos fazer uma pequena pausa para ilustrar esta passagem com Efésios 3, versículos 7, 8 e 9, mas especialmente o versículo 7; apenas para ver a flor e o fruto. Diz aqui: “Dos quais (refere-se ao evangelho que ele estava falando no versículo 6) eu fui feito ministro (note que verbo, ele não diz: eu me fiz) pelo dom da a graça de Deus.

“Fui feito servo”, ISTO É, DIÁCONO, que é o que o grego diz aqui é traduzido como ministro. O original usa isto servo para a palavra, diácono, porque às vezes usamos a palavra ministro bem como se fosse relacionada a governo, algum tipo de coisa natural, como os homens desta terra; mas o Senhor disse: “Vocês não reinarão como os gentios reinam sobre as nações.” Aqui a palavra ministro significa servo, ou seja, servo é aquele que é útil para alguma coisa, outros são inúteis, só aquele que serve, serve. Se ele que é servido, não serve, é aquele que serve.

Paulo diz: Fui feito servo do evangelho, diácono, ministro “por dom”. “Separado de Mim nada podeis fazer…”, ou seja, tem que ser Deus que estabelece, deve ser Deus quem dá. Se Deus não te dá o que você vai dar? Primeiro Deus tem que te dar para que depois você possa dar o que Deus te dá; mas se Deus não nos dá, o que vamos dar? A questão é como ele foi feito um ministro, não como ele se fez a si mesmo, ou como outra pessoa fez isso, ou que alguma organização deu a ele uma credencial.

Não sei qual seria o status legal de Pedro. Não foi isso, não havia personalidade jurídica naquela época; eles estavam recém saídos do forno, porque o imperador Júlio César foi quem inventou a lei das doze tabelas, com o conceito de personalidade jurídica que vem do direito romano.

Mas não é a personalidade jurídica, um conselho onde alguém é vocal, outro é tesoureiro; aqui vamos nomear fulano de tal como promotor, o outro como secretário e outro como presidente, não, não é assim; não é o que representa a Autoridade de Deus, isso é autoridade humana.

Pode haver uma autoridade que vem da democracia, onde o povo, em tese, governa a cidade; mas aqui estamos falando sobre teocracia ou a autoridade que vem de Deus, não de nós.

Bem, vamos “tornar” o irmão X pastor; então, você o “faz”, e também como você pode lhe “fazer”, você pode “desfazer”; e hoje pastores, ministros, são feitos e desfeitos, diáconos, apóstolos, presidentes, secretários; eles são feitos e desfeitos.

Isto é o que o homem faz, é obra do homem, não é obra de Deus. A obra de Deus é o que Deus faz, onde Deus age, como Paulo diz: quem operou em Pedro para com os judeus, também operou em mim; não diz: eu sozinho; é terrível agir sozinho, terrível não contar com a ajuda do Senhor, com o apoio do Senhor, com a unção do Senhor.

Paulo diz: “Aquele que operou em Pedro para o apostolado da circuncisão, também operou em mim para com os gentios “(Gálatas 2: 8). É por isso que ele fala da suprema grandeza de seu poder que opera em nós.

A ação de Deus não é a ação do homem; as ações do homem produzem coisas humanas; trabalho divino é a ação de Deus, que Deus faz em você. Talvez você tenha acordado com uma música, você não inventou, você acordou e aquela música já estava no seu coração; isto é algo que floresceu de Deus, não foi você.

Às vezes você não sabe porque que você está tão feliz; às vezes você está cansado, mas não sabe de onde você tem força apesar do cansaço; esta é a obra de Deus, isso não é você, isso é Deus em você. Claro através de você, claro com você, mas não só você, nem Ele sozinho; É Ele em você e você Nele.

Quem foi que produziu flores e amêndoas? A vara de Arão, mas quem os fez produzir? Só Deus. É por isso que quando João e outros apóstolos queriam atuar no estilo pessoal, eles disseram: “Senhor, aquele homem que está expulsando demônios em seu nome não anda conosco e nós o proibimos”; Essa era a autoridade de João e Tiago, mas o Senhor não lhes deu essa autoridade. Não, não proíba. O Senhor os proibiu de proibir; não o proíba; “porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome que mais tarde possa falar mal de mim.”

Ou seja, se ele está fazendo isto, é porque Deus deu a ele. Então aqui, em Efésios, a palavra é: Eu fui feito, o dom, o dar, o ato de Deus, o que Deus faz em você, o que Deus te inspira e o que te capacita e a capacitação vem do Senhor, e você é movido pelo fluxo interno do Espírito operando através de você.

Às vezes, quando o Espírito está terminando, Ele se contrai; às vezes você não quer falar, mas você tem que falar; às vezes você fala quando não deveria, mas às vezes você não fala quando deveria; e Jeremias falou: não vou falar, mas ele começou a florescer e as amêndoas saíram de sua boca e ele teve que profetizar, porque foi o ato de Deus.

Continuamos em Efésios 3: 7: “Fui feito ministro (do evangelho) por, dom da graça de Deus.” É dom; observe a palavra dom e observe a palavra graça. É por isso que Moisés disse: Quem é Arão para que vocês se ponham a lutar contra ele? Arão não é nada, você está lutando contra Deus; porque se Deus colocou Arão para fazer alguma coisa, foi Deus que o colocou para fazer; e é claro que Moisés nem mencionou a si próprio, mas tudo aquilo também era contra Moisés. E observe que, no princípio, Moisés não quis obedecer às ordens de Deus.

Moisés havia fugido do Egito para viver sua vida, mas Deus lhe disse: Você é quem deve ir, mas Moisés retrucou; não Senhor, envie outro. Não, você é quem deve ir. Foi Deus quem agiu em Moisés e Moisés não queria ir. Que problema teria sido se não houvesse tido a ajuda de Deus; ele não poderia ter contornado os problemas, certo?

“Fui feito ministro pelo dom da graça de Deus.” Dom e graça. Deus, Ele mesmo faz ministros. É por isso que é importante o que Paulo diz em Gálatas 1: 1: “Paulo, um apóstolo (não dos homens nem por homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos) “.

Isto é o que produz pessoas para servir a Deus na terra, não com base em

qualquer status legal ou em algo humano. Isto de se estar trabalhando na chamada “religião” nada mais é do que humano; porque o que vem de Deus move seus filhos a executarem o serviço que lhes é designado.

O ato do homem sem Deus é ilegítimo

Você acha que se não fosse pelo Espírito de Deus nós estaríamos aqui falando sobre Deus, tentando seguir a Deus? Estaríamos em nossos negócios, cada um no seu, buscando seu benefício temporário. Ninguém estaria procurando por Deus se não fosse por Deus mesmo, se não fosse porque Deus nos atraiu, entrou em nossa vida; Ele tem nos atraído, ele tem nos convencidos, ele tem nos conquistado, ele tem nos enviados; não estaríamos nisso; estaríamos no mundo.

Ele somente dá ouvidos ao que lhe é próprio, e o mundo não te ama, porque você não é do mundo, porque você tem algo que veio do céu, você tem o testemunho de Deus dentro de você. Não podemos testemunhar sem receber o testemunho de Deus.

É por isso que Paulo disse lá: “apóstolo (não dos homens nem pelo homem)”, e então no capítulo 2, versículo 8, essa frase aparece: “para aquele que operou em Pedro para o apostolado”; isto é, ninguém teria ido cuidar dos judeus se o Senhor não agisse; por isso, alguns disseram: Paulo não é apóstolo, e Paulo disse: “Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.” 1 Coríntios 9:2

Se o Senhor não tivesse agido sobre mim, se o Senhor não tivesse me enviado, não haveria uma igreja em Corinto, ninguém os teria evangelizado, cada um estaria em seu paganismo e estaria perdido; mas foi Deus quem agiu em Paulo, é por isso que havia uma igreja em Corinto e é por isso que o fruto do que Paulo fez foi o sinal de que Paulo havia sido enviado por Deus.

Se uma pessoa diz: O Senhor me enviou, mas onde está o seu fruto, o que aquela pessoa produziu para Deus? Não produziu nada para Deus; ele pode ter produzido alguns negócios para si mesmo, mas não algo para Deus, onde Deus pode dizer: isto é, meu, este é realmente meu, e eu entendo e posso contar com isto.

Mas Paulo poderia dizer isso: para outros não sou apóstolo, mas para vocês, certamente que sim, porque o selo do meu apostolado são vocês. Um selo é um reconhecimento de Deus. Qual é o selo? Não é o que que eu afirmo, não é que eu digo: olha, você exige que eu mostre minhas credenciais?

Ah, eu sou um super-reverendo, mas super mesmo, um dos mais reverenciado por todos. Me faz rir falar assim; nossa vaidade, vaidade humana; todos cheios de medalhas, nos tornando grandes e por dentro todos secos e mortos.

Não damos vida a ninguém, mas buscando sempre medalhas, mantos, reconhecimento humano, glória pessoal, mitras, coisas, e mais coisas. O que o homem pode fazer é medalhas, mantos, mitras, púlpitos, vitrais, tronos, isto sim, pode ser feito pelo homem; o que não pode fazer é dar vida a um morto, que só Deus pode fazer.

Só Deus pode dar vida aos mortos, Só Deus pode criar; então é por isso que Paulo poderia dizer isto; não era algo que Paulo fez, foi Deus quem operou em Paulo, foi Deus quem falou para ele: Olha Paulo, não desanime; porque muitas vezes, o próprio Paulo poderia estar desanimado, desencorajado; se fosse apenas por Paulo ele estaria fazendo tendas novamente, mas o Senhor lhe disse: Paulo, coragem, porque tenho muita gente nesta cidade, há muito trabalho a fazer e Eu estou fazendo, não é você sozinho, Paublo; é por isto que te digo: coragem, Eu te dou o incentivo e te mando, e então o fruto do seu trabalho, era o selo de seu apostolado, Deus o havia enviado.

Essa é a coisa, muita gente pode reclamar, mas não olha a reclamação, olha o fruto, o fruto é aquilo que fala da árvore. É disso que se trata, irmãos. É por isso que diz em Gálatas 2: 8: “Aquele que operou em Pedro para o apostolado da circuncisão operou também em mim para com os gentios.”

Agora vamos voltar a Efésios 3: 7, “do qual fui feito ministro (do evangelho) pelo dom da graça de Deus que me foi dada (retorna e repete: “dom” e “dada”) de acordo com a operação de seu poder.”

Quando o poder do Senhor opera em nós, é assim que é feito pelo servo Deus; Quando a graça de Deus opera em nós, o poder de “Deus opera em nós, é assim que Deus o torna um servo.

Não é o que os homens fazem. Diz aqui em Efésios 4:11: “E Ele mesmo concedeu (que em muitas Bíblias é traduzido: “constituído”, em grego é edoken vědwKev », deu, porque diz: Deus deu dons, são dons de Deus) para alguns apóstolos; para outros, profetas; para outros, evangelistas; para outros, pastores e mestres.

“Quem os constituiu, Ele mesmo. Se Ele não constitui um profeta, como Isaías vai profetizar? Se Deus não lhe fala alguma coisa? Como Miquéias profetizará se Deus não falar nada com ele? Como você vai evangelizar se Deus não o move?

Ele constituiu apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Quem? Ele mesmo; não o homem. “Fui nomeado ministro pelo dom da graça de Deus que me foi dado de acordo com a operação do Seu poder. Qual é o presente que você recebeu? O dom que você tem recebido é o que o poder de Deus opera em você?

Então você pode frutificar, você pode dar frutos, porque sem o Senhor somos como um ramo que seca; “se não permanecer em Mim, secará; como a vara seca que estamos lendo aqui; não pode florescer.

Deus resiste ao orgulhoso

“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” Efésios 3:8

Antes era uma vara seca. Paulo confessou que era uma vara seca; mas olha que curioso, Deus dá graça aos humildes e resiste aos orgulhosos. Sim, eu quero por mim mesmo, Deus resiste a mim. Oh irmãos, se pudéssemos contar quando tratamos de certos assuntos, como às vezes, no espírito nos sentimos como uma rédea do Senhor que nos tem como um cavalo: Filho, isso é uma coisa muito delicada, você pode causar muitos danos, eles podem entendê-lo mal; se você não andar com sabedoria e cuidado. Assim, muitas vezes, nos sentimos como se o Espírito estivesse mantendo um cavalo em declive. Sim, irmãos, há coisas que às vezes tratamos mal; porque nós saímos do Espírito; é delicado. Deus resiste ao orgulhoso.

Coré queria se opor e foi resistido; Datã queria se opor e foi resistido; sempre que queremos fazer, estamos resistindo. Às vezes, as coisas acontecem conosco e não percebemos que estamos sendo resistidos. Às vezes Balaão vai aonde Deus não quer que ele vá, então Deus usa uma mula para se lhe opôr. Ela vê o anjo que se opôs a ele, mas ele não viu que Deus era contra ele.

Às vezes você faz coisas por si mesmo e não percebe que Deus está se opondo, que Deus nos diz: Só até aqui! Só até aqui, Balaão, Levi, Corá, até lá, mas cada um faz as coisas por si mesmo, e o fazemos de forma artificial.

Irmãos tudo que fabricamos artificialmente, cabe a nós manter à nossa maneira. Às vezes inventamos um ministério, pegamos um cartão de conselheiro e distribuímos para aconselhar todo mundo, e às vezes não podemos nem com um demônio, mas já imprimimos mil cartões. Meu Deus, que perigo!

O que o Senhor traz a você como revelação para que façamos isto? O que Ele nos dá como encargo? O que Ele faz em nós? “Fui feito ministro (diz Paulo) pelo dom da graça que foi dado de acordo com a operação de seu poder “, do poder de Deus, Ele é Quem constitui, Ele é Quem faz florescer a vara seca.

Voltamos a Números 17: 5: “O bordão do homem que eu escolher, esse florescerá; assim, farei cessar de sobre mim as murmurações que os filhos de Israel proferem contra vós.” Números 17:5

Quantas pessoas estavam em Corinto falando mal de Paulo. Falsos apóstolos chegaram, se disfarçaram de ministros da luz; todo mundo falando mal do Paulo e o Coríntios felizes.

Uma nova revelação veio, outro Jesus, outro Espírito, outro evangelho, e eles o toleraram e aplaudiram. Mas Paulo diz: Mas eu não tive coragem de esbofeteá-los; eles julgam pelas aparências, agora eles vão me perdoar um pouco minha loucura; são apóstolos, eu sou um pouco mais. Mas não porque Paulo se fazia apóstolo, mas Deus o tinha constituído e estava operando através dele.

Esse foi o florescer de Deus, não era algo que ele poderia ter feito se fosse pela sua própria força e iniciativa. Quando Nabucodonosor começou a estufar o peito e disse: Ah! Esta é a Babilônia que eu construí, foi quando ele virou um burro e começou a comer grama por sete anos; para não se exaltar.

Deus tenha misericórdia de nós e procuremos estar sempre perto Dele para que possa atuar em nós e ser a obra de Deus e não a obra do homem, para que as pessoas sejam levadas a Deus, se tornem discípulos de Jesus Cristo e não se tornem discípulos de homens. Então, Deus tem de fazer a diferença e ensinar às pessoas qual é a diferença.

A exaltação do Ego por homens que haviam sido levantados por Deus – A Soberba (tantas vezes sutil) precede a ruína

Parênteses Explicativo

Vamos tomar como exemplo a experiência de três reis que, a princípio foram extremamente usados por Deus para a restauração de Seu testemunho e para o fortalecimento do povo de Deus. No entanto, ao final de suas vidas incorreram em graves erros motivados pela soberba. Devemos nos lembrar do que Tiago 4:6 nos adverte: “Antes, Ele dá maior Graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes concede a Sua Graça”.

Rei Asa (910 a 869 a.C. – 41 anos) – Judá – Reino do Sul

    1. Reinou 41 anos em Jerusalém.
    2. Sua mãe se chamava Maaca (Hebraico – o Preço ou Depressão), filha de Absalão.
    3. Observe: Fez o que era BOM e RETO perante o Senhor, como Davi, seu pai.
    4. Veja o que fez este homem, segundo a operação do poder de Deus sobre Ele:
    5. “Porque tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram. E até a Maaca, sua mãe, depôs da dignidade de rainha-mãe, porquanto tinha feito um horrível ídolo a Aserá; também Asa desfez o seu ídolo horrível, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. Os altos, porém, não foram tirados; todavia foi o coração de Asa reto para com o Senhor todos os seus dias. E à casa do Senhor trouxe as coisas consagradas por seu pai, e as coisas que ele mesmo consagrara; prata, ouro e vasos.” I Rs 15:12-15.
    6. “Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques. E mandou a Judá que buscasse ao Senhor Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz. E edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos; porquanto o Senhor lhe dera repouso. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa, pois buscamos ao Senhor nosso Deus; buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados. Edificaram, pois é prosperaram.” II Cr 14:3-7
    7. A terra esteve em paz por dez anos nos tempos de Asa. (II Cr 14:1).
    8. Seu exército era composto de 300 mil de Judá e 280 mil de Benjamim, pois que estes eram valentes, traziam escudo e atiravam com arco. II Cr 14:8.
    9. Venceu os etíopes que saíram contra ele, com um exército de 1 milhão de homens e trezentos carros. II Cr 14:9.
    10. “Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa. E Asa clamou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. E o Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram. E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles resistência alguma; porque foram destruídos diante do Senhor, e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo. E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do Senhor veio sobre elas; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa. Também feriram as malhadas do gado; e levaram ovelhas em abundância, e camelos, e voltaram para Jerusalém.” II Cr 14:10-15.
    11. Em sua época veio o Espírito do Senhor sobre o profeta Azarias e lhe disse: “Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará. E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei. Mas quando na sua angústia voltaram para o Senhor Deus de Israel, e o buscaram, o acharam. E naqueles tempos não havia paz, nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações sobre todos os habitantes daquelas terras. Porque nação contra nação e cidade contra cidade se despedaçavam; porque Deus os perturbara com toda a angústia.” II Cr 15:2-6.
    12. “Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa. Ouvindo, pois, Asa estas palavras, e a profecia do profeta, filho de Odede, cobrou ânimo e tirou as abominações de toda a terra, de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim, e renovou o altar do Senhor, que estava diante do pórtico do Senhor. E reuniu a todo o Judá, e Benjamim, e com eles os estrangeiros de Efraim e Manassés, e de Simeão; porque muitos de Israel tinham passado a ele, vendo que o Senhor seu Deus era com ele. E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês; no ano décimo do reinado de Asa. E no mesmo dia ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas. E entraram na aliança para buscarem o Senhor Deus de seus pais, com todo o seu coração, e com toda a sua alma; E de que todo aquele que não buscasse ao Senhor Deus de Israel, morresse; assim o menor como o maior, tanto o homem como a mulher. E juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo e com trombetas e buzinas. E todo o Judá se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coração juraram, e de toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o Senhor lhes deu repouso ao redor. E também a Maaca, sua mãe, o rei Asa depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera um horrível ídolo, a Aserá; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. Os altos, porém, não foram tirados de Israel; contudo o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias. E trouxe, à casa de Deus, as coisas consagradas por seu pai, e as coisas que ele mesmo tinha consagrado: prata, ouro e vasos.” II Cr 15:7-18.
  1. No entanto, veja o que sucedeu a ele no final de sua vida e as possíveis razões para isto.

Tema: Rei Asa

Estudo correspondente: “Médico, cura-te a ti mesmo…” – Lc 4:23

Textos Indicativos: II Cr 14, 15 e 16 (ênfase neste último capítulo)

“No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, subiu Baasa, rei de Israel, contra Judá e edificou a Ramá, para que a ninguém fosse permitido sair de junto de Asa, rei de Judá, nem chegar a ele. Então, Asa tomou prata e ouro dos tesouros da Casa do Senhor e dos tesouros da casa do rei e enviou servos a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:

Haja aliança entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai. Eis que te mando prata e ouro; vai e anula a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim. Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos seus exércitos contra as cidades de Israel; e feriu a Ijom, a Dã, a Abel-Maim e todas as cidades-armazéns de Naftali.

Ouvindo isso Baasa, deixou de edificar a Ramá e não continuou a sua obra. Então, o rei Asa tomou todo o Judá, e trouxeram as pedras de Ramá e a sua madeira com que Baasa a edificara; com elas edificou Asa a Geba e a Mispa. Naquele tempo, veio Hanani a Asa, rei de Judá, e lhe disse: Porquanto confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Acaso, não foram os etíopes e os líbios grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Porém, tendo tu confiado no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.

Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti.
Porém Asa se indignou contra o vidente e o lançou no cárcere, no tronco, porque se enfurecera contra ele por causa disso; na mesma ocasião, oprimiu Asa alguns do povo.

Eis que os mais atos de Asa, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no Livro da História dos Reis de Judá e Israel.
No trigésimo nono ano do seu reinado, caiu Asa doente dos pés; a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade não recorreu ao Senhor, mas confiou nos médicos.

Descansou Asa com seus pais; morreu no quadragésimo primeiro ano do seu reinado. Sepultaram-no no sepulcro que mandara abrir para si na Cidade de Davi; puseram-no sobre um leito, que se enchera de perfumes e de várias especiarias, preparados segundo a arte dos perfumistas. Foi mui grande a queima que lhe fizeram destas coisas.” 2 Crônicas 16:1-14

A história toda parece uma grande parábola acerca da própria experiência de Asa, evidentemente como uma figura tipológica para nós. Mais especificamente, trata das questões relacionadas à natureza humana, da sutil idolatria tantas vezes revestida de “lugares elevados”, até mesmo no processo da restauração do testemunho do Senhor, mas que representam, inconsciente e paradoxalmente, a manifestação do ápice da vida egocêntrica.

O presente texto visa nos alertar para o necessário e genuíno arrependimento, com vistas a uma vida de verdadeira humildade, dependência de Deus e, então, verdadeiro testemunho do Senhor.

Note que Asa foi o responsável por, dentre outras coisas, retirar da terra os prostitutos-cultuais e promover a remoção de todos os ídolos que seus pais fizeram; tendo inclusive conforme o registro bíblico, um coração totalmente do Senhor. Que homem de Deus! Mas uma nota soa bastante relevante: “Os ALTOS, porém, não foram tirados”. I Rs 15:14. Vejamos a relevância desta “nota” e como podemos percebê-la.

O rei de Israel, Baasa, paradoxalmente, constrói Ramá, cidade cujo nome significa “Lugar alto, elevado”. A palavra “paradoxalmente” é aqui mencionada, porque o significado de seu nome (Baasa – Hebraico: “Ímpio”) parece não corresponder ao significado do nome da cidade que ele buscava edificar (Ramá: “Lugar Alto, Elevado”). Pelo menos à primeira vista. E, aqui o início da sutileza. Veremos mais à frente em detalhes.

O objetivo de Baasa era o de promover o isolamento de Asa. De fato, o registro bíblico menciona: “Porque Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, PARA QUE A NINGUÉM FOSSE PERMITIDO SAIR DE JUNTO DE ASA, rei de Judá, NEM CHEGAR A ELE. Ou seja, o “lugar alto”, neste contexto, por algum motivo era impeditivo desta plena liberdade para Asa. Ou, dito de outra forma, a materialização de seu isolamento.

Ora, a fim de livrar-se do cerco que lhe foi imposto, ele fez aliança com Ben-Hadade, nome que no hebraico significa “filho do poderoso”.

Mais tarde vemos a repreensão de Deus a Asa, tendo em vista que ele, neste episódio, como Rei, buscou refúgio no homem (Ben-Hadade), embora tivesse tido uma experiência tremenda com o Senhor em episódio anterior, no caso dos etíopes, onde o livramento sobrenatural do Senhor foi-lhe concedido. E devemos ter em mente que a citação dos etíopes não foi mera coincidência. Também isto veremos mais à frente.

Bem, então vamos juntar estas informações para reconstruir o quadro com vistas a perceber a mensagem implícita neste episódio que, à primeira vista, nos parece meramente factual.

Observe o significado dos nomes, para que possamos fazer a leitura na perspectiva espiritual:

Asa -> Hebraico: “Médico ou cura”.

Ben-Hadade -> Hebraico: “Filho do poderoso”

Baasa -> Hebraico: “Ímpio”.

Ramá -> Hebraico: “Lugar Alto, ou Elevado”

A construção de “Um lugar elevado” (Ramá), por um ímpio (Baasa), parece ser uma representação dos “ALTOS” que não foram retirados por Asa. Neste sentido ele ficou “cercado”, “isolado”, impedido de ir e vir. Evidente que isto tem caráter de natureza espiritual.

O rei-médico (Asa) busca refúgio nos homens, não no Senhor. Ao buscar refúgio em Ben-Hadade (Hebraico: “filho do poderoso”) através de uma aliança contra Baasa, ele simplesmente reforça a causa daquilo que queria combater. É o paradoxo do paradoxo. Porque?

Desde Ninrode, vemos que a expressão de poder humano está associada a idolatria. A Torre de Babel é a simbolização material destas realidades. Ambas realidades, egocentrismo e idolatria andam juntas. Autoglorificação e busca de poder são meramente manifestações do ápice do egocentrismo. Já a idolatria é a centralização do eu projetado em elementos de autossatisfação, quais sejam eles.

Observe que interessante: a fraqueza que nos mantêm dependentes de Deus dá lugar ao sentimento de poder através de alianças feitas fora dos propósitos de Deus (embora que aparente e sutilmente feitas pela “causa de Deus”) e isto em nome da busca de nos libertar dos “ALTOS” que são a materialização da idolatria que desejamos libertar “a outros”, sem perceber que nós mesmos, em primeiro lugar, estamos presos a ela.

Olha a sutileza do processo. Ao tentar livrar-se do cerco representado por Ramá, em “benefício de outros” que a ele não podiam se achegar, Asa tão somente manifesta a prisão no qual ele mesmo está enclausurado.

E isto é ainda mais irônico quando percebemos que Asa havia experimentado grande livramento da parte do Senhor, quando da suposta invasão a que estavam sujeitos pelos exércitos dos etíopes. Isto porque os etíopes são uma representação da natureza humana alienada de Deus, ou seja, são uma representação dos ímpios. E se há algo que o ímpio expressa bem é sua natureza egocentrada, seu desejo de poder e reconhecimento humanos.

Neste contexto, há bastante o que mencionar, mas para simplificação, basta que façamos a citação do profeta Jeremias: “Pode acaso o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas. Então, podereis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” Jr 13:23.

Logo, os etíopes, dos quais Asa havia se livrado era uma mera representação de nossa natureza adâmica, em tipologia. Isto fica tanto mais claro, quanto mais entendemos o processo Redentor de Deus pré-anunciado em tipologia através dos 04 (quatro) Rios no Éden. Sobre isto podemos detalhar depois.

O homem não pode salvar-se a si mesmo, muito menos expressar uma vida “antinatural” por suas próprias forças. Que dirá vencer uma batalha contra si mesmo, baseado em seus próprios recursos. Daí a sobre naturalidade do evento desta batalha contra os etíopes, conforme II Cr 14:9-15.

Ocorre que “OS ALTOS” mencionados no texto de II Crônicas e I Reis são, evidentemente, manifestações de idolatria ainda presentes em Judá, e contra as quais Asa, embora conforme o registro bíblico tivesse um coração totalmente do Senhor, não eliminou. Talvez porque fosse, ele mesmo, o principal refém.

E, neste sentido, Ramá era, também em tipologia, a representação da idolatria e do cerco dela resultante, a que ficam sujeitos todos os que não promovem um autojulgamento genuíno e profundo para com tudo aquilo que ainda nos prende, nos amarra, visando limitar-nos, de fato, para que não tenhamos a plena formação e a manifestação da Vida de Cristo em nós. E o isolamento é no mínimo, neste aspecto, sintomático.

Ora, por evidente, os Tesouros da Casa do Senhor e da Casa do Rei foram tomados. Sabemos o que isto significa: tipifica tudo aquilo que tem a ver com a formação da Vida de Cristo em nós, pois tem haver, na tipologia, com os despojos das guerras contra os povos cananeus. Basta que se entenda o que se depositava nas Câmaras dos Tesouros no Templo edificado por Salomão.

Todas as vezes que o povo de Deus vencia as batalhas contra estes povos, eles depositavam os despojos das batalhas nestas Câmaras dos Tesouros. Isto é, na tipologia, representativo dos despojos das manifestações da vida egocêntrica. Ou seja, representa aquilo que de Cristo foi formado em nós. Ouro, prata e pedras preciosas.

Então, em seguimento ao contexto, o Senhor lhe envia o vidente Hanani (II Cr 16:7). Interessante notar que Hanani significa “gracioso, misericordioso”. Tão claro, não é irmãos? O Senhor ainda dá a Asa uma chance. Envia, graciosamente, sua misericórdia através de um vidente. Um vidente! Mas Asa já estava “cego”.

A obstinação de Asa não lhe permitiu ser livre de sua falta de visão. Então ele, ironicamente, aplica ao vidente a penalidade de que ele mesmo era vítima. Lança-o no cárcere. Na prisão. Atenção: observe com cuidado a menção do texto: ele é preso no TRONCO.

“Porém Asa se indignou contra o vidente e o lançou no cárcere, NO TRONCO, porque se enfurecera contra ele por causa disto…” II Cr 16:10. Esta menção é importante, porque devemos nos lembrar da história de Sansão, que na tipologia bíblica, tipifica a luta contra nosso “eu”:

“Então, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram-no com duas cadeias de bronze, e VIRAVA UM MOINHO NO CÁRCERE” Jz 16:21.

Ora, ser “preso no tronco” (como Asa) ou “virar um moinho no cárcere” (como Sansão), são ambas expressões que guardam relação entre si, pois que falam do aprisionamento de nós mesmos a nosso eu, tipificam neste sentido o “gravitar em torno de nós mesmos”. Triste estado de Asa, o “homem de Deus”, responsável por tantas reformas importantes quanto a recuperação do testemunho do Senhor entre o povo.

Assim, passados três anos (este tempo é significativo, pois o número três, via de regra, fala da operação da obra da cruz) deste evento (do trigésimo sexto ano – II Cr 16:1 – até o trigésimo nono ano – II Cr 16:12), Asa vem a padecer dos pés. Isto é também uma figura bastante sintomática. Veja que o processo da cruz, em Asa, não teria cumprido seus objetivos, haja visto os eventos de natureza pessoal subsequentes. Que terrível!

Testificando então estes aspectos de natureza espiritual, a reação de Asa foi a de reproduzir no âmbito pessoal o que JÁ ERA REALIDADE no aspecto “ministerial” (aqui entendida sua função como Rei): não buscar o Senhor, mas os homens; neste caso, os médicos.

Assim como fizera “aliança” com Ben-Hadade com vistas a livrar-se de Ramá, agora se “afiança” nos médicos que, ironicamente, são uma representação do que o seu nome significa. Sabemos que o nome na Bíblia carrega consigo aspectos relacionados a natureza do ser: seu caráter, suas características e etc…

Aquele cujo nome significa “médico” não poderia salvar-se a si mesmo. Que dirá imaginar que os médicos pudessem fazer por ele o que somente o Senhor Deus Todo Poderoso poderia. Livrar-lhe dele mesmo. Curá-lo.

Esta é uma séria lição para todos nós. Se não julgarmos tudo que, em nossas vidas, são representativos da vida egocêntrica, tudo que possui em nós suas projeções através de ídolos que levantamos por força de nossa natureza carnal, ainda que revestidos de sutis manifestações de “lugares elevados”, de aspectos relacionados “a santa causa de Deus a favor de Seu testemunho e até mesmo em favor de outros”, retroalimentamos aquilo que tem o poder de nos limitar, de nos aprisionar, de nos isolar.

Como “médicos” (Asa), sofremos o paradoxo de padecer dos pés, nós os que deveríamos pela consciência destas coisas sermos instrumentos de Deus no restabelecimento do testemunho do Senhor e de consequente cura a favor da vida de outros. E então prevalece o provérbio citado por Jesus em Lc 4:23: “Médico, cura-te a ti mesmo…”. Deus tenha misericórdia de nós!

Rei Uzias/Azarias (792 a 740 a.C. – 52 anos) – Judá – Reino do Sul

  1. Tinha 16 anos quando começou a reinar em Jerusalém.
  2. Reinou 52 anos em Jerusalém.
  3. Sua mãe chamava-se Jecolias (Hebraico – Jeová prevaleceu), de Jerusalém.
  4. Fez o que era RETO perante o Senhor, como fez Amazias, seu pai.
  5. Tão somente os altos não se tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.
  6. Ele edificou a Elate (Hebraico – Fortaleza) e a restituiu a Judá, depois que o rei Amazias, seu pai, descansou.
  7. “E buscou a Deus enquanto viveu Zacarias (Profeta Contemporâneo do rei Uzias), que o instruiu no temor de Deus; e enquanto buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.” II Cr 26:5
  8. “Saiu e guerreou contra os filisteus, e derrubou o muro de Gate (lagar ou vale queimado), o muro de Jabné (hebraico – Deus edifica) e o muro de Asdode (lugar fortificado); e edificou cidades no país de Asdode e entre os filisteus; porque Deus, o ajudou contra os filisteus e contra os árabes que habitavam em Gur-Baal (residência de Baal), e contra os meunitas.

Os amonitas pagaram tributo a Uzias; e a sua fama se espalhou até a entrada do Egito, pois se tornou muito poderoso. Também Uzias edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, à porta do vale e ao ângulo do muro, e as fortificou. Edificou torres no deserto, e cavou muitos poços, porque tinha muito gado tanto nos vales como nas campinas; e tinha lavradores e vinhateiros nos montes e nos campos férteis, pois era amigo da agricultura.

Tinha também Uzias um exército de homens destros nas armas, que saíam à guerra em tropas, segundo o número da sua resenha feita pelo escrivão Jeiel e o oficial Maaséias, sob as ordens de Hananias, um dos príncipes do rei. O número total dos chefes das casas paternas, homens valorosos, era de dois mil e seiscentos. E sob as suas ordens havia um exército disciplinado de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que guerreavam valorosamente, para ajudarem o rei contra os inimigos. Uzias proveu o exército inteiro de escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras.

E em Jerusalém fabricou máquinas, inventadas por peritos, para que fossem colocadas nas torres e nos cantos das muralhas, a fim de se atirarem com elas flechas e grandes pedras. E voou a sua fama até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, ATÉ QUE SE TORNOU PODEROSO.” II Cr 26:6-15.

  1. Veja que impressionante o que este rei fez com a ajuda do Senhor:
  2. Lutou e venceu os filisteus derrubando seus muros e fortalezas (figura do eu)
  3. Recebeu tributo dos amonitas (adversários)
  4. Edificou torres em Jerusalém, à porta da esquina, à porta do vale e ao ângulo do muro (e as fortificou).
  5. Edificou torres no deserto, cavou muitas cisternas, teve muito gado; tinha lavradores e vinhateiros nos montes e campos férteis.
  6. Tinha um exército de homens destros nas armas e que saíam à guerra em tropas. Era um exército extremamente bem equipado com escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos; bem como fundas para atirar pedras. Desta forma faziam a guerra com grande poder.
  7. Fabricou EM JERUSALÉM máquinas, de invenção de homens peritos, DESTINADAS PARA AS TORRES E CANTO DAS MURALHAS, PARA ATIRAREM FLECHAS E GRANDES PEDRAS.
  8. Mas veja o que é a soberba e porque ela sempre precede a ruína!!

“Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coração se exaltou de modo que se corrompeu, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus; pois entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. Mas o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens valorosos, e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que foram consagrados para queimarem incenso. Sai do santuário, pois cometeste uma transgressão; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus. Então Uzias se indignou; e tinha na mão um incensário para queimar incenso.

Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na casa de Senhor, junto ao altar do incenso. Então o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa. E apressuradamente o lançaram fora, e ele mesmo se apressou a sair, porque o Senhor o ferira. Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia da sua morte; e, por ser leproso, morou numa casa separada, pois foi excluído da casa do Senhor.” II Cr 26:16-21.

Uzias foi também contemporâneo do PROFETA ISAÍAS, conforme II Cr 26:22. “Quanto ao restante dos atos de Uzias, desde os primeiros até os últimos, o profeta Isaías, filho de Amoz, o escreveu.”

Descansou Uzias com seus pais, e, com seus pais, o sepultaram no campo do sepulcro que era dos reis; porque disseram: ele é leproso.

É importante mencionar aqui que UZIAS SE UTILIZOU DO INCENSÁRIO, evidentemente, para queimar incenso no Altar de Ouro do Incenso. Esta é uma tarefa designada somente para a família e descendência sacerdotal de Arão. Uzias era rei, não sacerdote.

Neste ponto é necessário compreender do porquê do erro de Corá, Datã e Abirão na estação de Queelata, que tem uma ligação com a questão do ordenamento de Deus, notadamente na questão sacerdotal (e por este motivo a escolha feita por Moisés quanto aos incensários, como elemento que haveria de estabelecer o julgamento de Deus, reprovando a uns e aprovando a outros. Senão vejamos de forma suscinta:

  1. Não perceberam as prerrogativas ministeriais daqueles que foram designados por Deus para o serviço do Tabernáculo, os sacerdotes. Isto inclui todo o processo da consagração, o ser ungido com o óleo da unção (e os respectivos elementos constituintes deste óleo e sua significação espiritual), o participar das ofertas pacíficas do carneiro da consagração (peito e coxa direita), o serviço designado por Deus de fazer expiação no grande Dia da Expiação (Lv 16), o colocar em ordem o azeite do Candelabro, aparar os pavios, queimar incenso (especial atenção para o significado dos aromas destas especiarias e sua significação espiritual) e a toda a simbologia das vestimentas sacerdotais correspondentes. Tudo isto fala profundamente de realidades espirituais implícitas na escolha daqueles homens. Ou seja, resistir a isto é o mesmo que resistir a Deus e desconsiderar todas estas realidades. Agora veja, para que se tenha real entendimento da profundidade disto, deve-se estudar em detalhes Ex 28, 29 e 30 bem como Lv 8,9 e 10, assim como Nm 3,4 e 8.
  2. A insurreição contra Moisés (liderança) não era necessariamente para fazer prevalecer o que julgavam ser o “caminho melhor” de Deus. Não. Eles explicitaram seu descontentamento com todo o PROCESSO do percurso e nominaram ao Egito como a verdadeira terra que “mana leite e mel”. Isto é o absurdo dos absurdos. Pois Deus somente levantou Moisés pelo fato de ter dado ouvido aos gemidos de Seu povo que sofria tremendamente escravizado no Egito. Logo, o arrogarem-se santos como Moisés manifestava mais um descontentamento com O CAMINHO do que propriamente com A PESSOA.
  3. Eles se designaram santos a si mesmos, atitude bastante característica do ego; a autoglorificação. Sim, de fato haviam sido separados para Deus. Retirados do mundo (do qual o Egito é uma figura), mas nem de longe estavam sendo santificados (aqui entendido como sendo a formação do caráter de Cristo interiormente), pois resistiam à ordenação e aos caminhos de Deus. Em outras palavras, não poderiam, na plena acepção da palavra, serem chamados de discípulos.
  4. Seus incensários, após a terra abrir, os engolir e depois se fechar sobre eles, foram transformados em lâminas para cobrirem o Altar de Ouro do Incenso como memorial daquela rebeldia. Veja que terrível! Lâminas de bronze sobre o Altar de Ouro. Fica evidente que as lâminas eram uma representação deles mesmos, uma vez que após a terra tê-los engolido, fechou-se sobre eles. Como a Glória de Deus haveria de se manifestar e, em tese, tal fato ocorria no grande Dia da Expiação, quando o Sumo Sacerdote entrava no Santíssimo Lugar totalmente preenchido pela nuvem do incenso. Logo, como isto haveria de suceder? Seria isto um indicativo de que em rebeldia a Glória de Deus NUNCA pode se manifestar, senão para JUÍZO!
  5. Todo fogo que não se origina do Altar do Holocausto não pode ser ofertado a Deus; é fogo estranho. Logo, propor um caminho oposto àquele que Deus propunha e que havia custado a Vida de Seu Filho (tipificado no Cordeiro sem defeito imolado para a libertação do povo de Deus) era absoluta LOUCURA! Por este motivo, quando se entende estas simbologias todas, se compreende que Moisés, ao propor o incensário para estabelecimento do julgamento de Deus, já trazia implícito todas estas realidades.

Feita esta consideração, vamos agora reler o texto acerca do Rei Uzias, onde demonstra sua insensatez:

“Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coração se exaltou de modo que se corrompeu, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus; POIS ENTROU NO TEMPLO DO SENHOR PARA QUEIMAR INCENSO NO ALTAR DE INCENSO. Mas o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens valorosos, e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que FORAM CONSAGRADOS para queimarem incenso. Sai do santuário, pois cometeste uma transgressão; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus. Então Uzias se indignou; E TINHA NA MÃO UM INCENSÁRIO PARA QUEIMAR INCENSO.

Indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, nasceu-lhe a lepra na testa, perante os sacerdotes, na casa de Senhor, junto ao altar do incenso. Então o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa. E apressuradamente o lançaram fora, e ele mesmo se apressou a sair, porque o Senhor o ferira. ASSIM FICOU LEPROSO O REI UZIAS ATÉ O DIA DE SUA MORTE; e, por ser leproso, MOROU NUMA CASA SEPARADA, POIS FOI EXCLUÍDO DA CASA DO SENHOR.” II Cr 26:16-21.

Ezequias (715 a 686 a.C. – 29 anos) – Judá – Reino do Sul

  1. Tinha 25 anos de idade quando começou a reinar em Jerusalém.
  2. Reinou 29 anos em Jerusalém.
  3. Sua mãe se chamava Abi (ou Abia – Hebraico – Jeová é Pai) e era filha de Zacarias.
  4. Fez ele o que era RETO perante o Senhor, segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai.
  5. “Pois ele, no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, ABRIU AS PORTAS DA CASA DO SENHOR, E AS REPAROU (Exatamente o oposto do que fez o rei Acaz). Fez vir os sacerdotes e os levitas e, ajuntando-os na praça oriental, disse-lhes: Ouvi-me, ó levitas; santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, Deus de vossos pais, e tirai do santo lugar a imundícia. Porque nossos pais se houveram traiçoeiramente, e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor nosso Deus; deixaram-no e, desviando os seus rostos da habitação do Senhor, voltaram-lhe as costas (QUE TERRÍVEL! VIRARAM AS COSTAS PARA O TABERNÁCULO DO SENHOR).

Também fecharam as portas do alpendre, apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no santo lugar ao Deus de Israel. Pelo que veio a ira do Senhor sobre Judá e Jerusalém, e ele os entregou para serem motivo de espanto, de admiração e de escárnio, como vós o estais vendo com os vossos olhos. Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estão por isso em cativeiro. Agora tenho no coração o propósito de fazer um pacto com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira. Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele a fim de o servir, e para serdes seus ministros e queimardes incenso.” II Cr 29:3-11.

  1. “Ajuntaram seus irmãos, santificaram-se e entraram conforme a ordem do rei, segundo as palavras do Senhor, para purificarem a casa do Senhor (A ORDEM DO REI ERA PARA PURIFICAR A CASA DO SENHOR). Também os sacerdotes entraram na parte interior da casa do Senhor para a limparem, e tirarem para fora, ao átrio da casa do Senhor, toda a imundícia que acharem no templo do Senhor; e os levitas a tomaram e a levaram para fora, ao ribeiro de Cedrom (TODA IMUNDÍCIA SERIA LEVADA AO RIBEIRO DE CEDROM – VER DETALHES SOBRE O VALE DE CEDROM ABAIXO (***)). Começaram a santificá-la no primeiro dia do primeiro mês, e ao oitavo dia do mês chegaram ao alpendre do Senhor, e santificaram a casa do Senhor em oito dias (OITO FALA DE RESSURREIÇÃO); no décimo sexto dia do primeiro mês acabaram. Então foram ter com o rei Ezequias no palácio, e disseram: Acabamos de limpar toda a casa do Senhor, como também o altar do holocausto (ELES RESTAURARAM O ALTAR DO HOLOCAUSTO QUE FOI PROFANADO PELO REI ACAZ) com todos os seus utensílios, e a mesa dos pães da proposição com todos os seus utensílios. Todos os utensílios que o rei Acaz, no seu reinado, lançou fora, na sua infidelidade, já os preparamos e santificamos; e eis que estão diante do altar do Senhor.” II Cr 29:15-19.
  2. “Então o rei Ezequias se levantou de madrugada, e ajuntou os príncipes da cidade e subiu à casa do Senhor. E trouxeram SETE NOVILHOS (Boi de 1 a 6 meses), SETE CARNEIROS (Ovino Macho da ovelha), SETE CORDEIROS (Filhote da Ovelha) e SETE BODES, como oferta pelo pecado a favor do reino, e do santuário e de Judá; e o rei deu ordem aos sacerdotes, filhos de Arão, que os oferecessem sobre o altar do Senhor.

Os sacerdotes, pois, imolaram os novilhos, e tomando o sangue o espargiram sobre o altar; também imolaram os carneiros, e espargiram o sangue sobre o altar; semelhantemente imolaram os cordeiros, e espargiram o sangue sobre o altar. (Isto fala de holocausto, que conforme Levítico, relaciona-se a ACEITAÇÃO). Então trouxeram os bodes, como oferta pelo pecado (Oferta pelo Pecado, conforme Levítico, fala de EXPIAÇÃO), perante o rei e a congregação, que lhes impuseram as mãos; e os sacerdotes os imolaram, e com o seu sangue fizeram uma oferta pelo pecado, sobre o altar, para fazer expiação por todo o Israel.

Porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e aquela oferta pelo pecado por todo o Israel. Também dispôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas conforme a ordem de Davi, e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque esta ordem viera do Senhor, por meio de seus profetas (O LOUVOR NA CASA DO SENHOR VEIO COMO ORDEM DA PARTE DO SENHOR POR MEIO DE SEUS PROFETAS). E os levitas estavam em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas. E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar; e quando começou o holocausto, começou também o canto do Senhor, ao som das trombetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel (É A PRIMEIRA VEZ QUE SE VÊ HOLOCAUSTO E LOUVOR JUNTOS!!!). Então toda a congregação adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam; tudo isso continuou até se acabar o holocausto. Tendo eles acabado de fazer a oferta, o rei e todos os que estavam com ele se prostraram e adoraram. E o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe, o vidente. E eles cantaram louvores com alegria, e se inclinaram e adoraram. Então Ezequias disse: Agora que vos consagrastes ao Senhor chegai-vos e trazei sacrifícios e ofertas em ação de graças a casa do Senhor (ISTO É, DE FATO, CONSAGRAÇÃO AO SENHOR – SOMENTE APÓS ISTO É QUE LHES FOI CONCEDIDO DE TRAZER OFERTAS EM AÇÃO DE GRAÇAS AO SENHOR). E a congregação trouxe sacrifícios e ofertas em ação de graças, e todos os que estavam dispostos de coração trouxeram holocaustos. E o número dos holocaustos que a congregação trouxe foi de setenta novilhos, cem carneiros e duzentos cordeiros, tudo isso em holocausto ao Senhor. Houve também, de coisas consagradas, seiscentos bois e três mil ovelhas.

Eram, porém, mui poucos os sacerdotes, de modo que não podiam esfolar todos os holocaustos; pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até se acabar a obra, e até que os outros sacerdotes se santificassem, pois os levitas foram mais retos de coração, para se santificarem, do que os sacerdotes (VEJA A CO-RESPONSABILIDADE QUE TEMOS NO TOCANTE AO SERVIÇO AO SENHOR). E houve também holocaustos em abundância, juntamente com a gordura das ofertas pacíficas, e com as ofertas de libação para cada holocausto. Assim se restabeleceu o ministério da casa do Senhor. E Ezequias regozijou-se, e com ele todo o povo, por causa daquilo que Deus tinha preparado a favor do povo; pois isto se fizera de improviso.” II Cr 29:20-36.

  1. “Depois disso Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá, e escreveu cartas a Efraim e a Manassés, para que viessem à casa do Senhor em Jerusalém, a fim de celebrarem a Páscoa ao Senhor Deus de Israel. Pois o rei tivera conselho com os príncipes e com toda a congregação em Jerusalém, para celebrarem a páscoa no segundo mês. Pois não a puderam celebrar no tempo próprio porque não se tinham santificado sacerdotes em número suficiente, e porque o povo não se tinha ajuntado em Jerusalém. Isto pareceu bem aos olhos do rei e de toda a congregação.

E decretaram que se fizesse proclamação por todo o Israel, desde Berseba até Dã para que viessem celebrar a páscoa ao Senhor, Deus de Israel, em Jerusalém; porque muitos não a tinham celebrado como está escrito. Foram, pois, os correios com as cartas, do rei e dos, seus príncipes, por todo o Israel e Judá, segundo a ordem do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai para o Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para o restante de vós que escapastes da mão dos reis da Assíria. Não sejais como vossos pais e vossos irmãos, que foram infiéis para com o Senhor, Deus de seus pais, de modo que os entregou à desolação como vedes.

Não endureçais agora a vossa cerviz, como fizeram vossos pais; mas submetei-vos ao Senhor, e entrai no seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós. Pois, se voltardes para o Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia diante dos que os levaram cativos, e tornarão para esta terra; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de vós o seu rosto, se voltardes para ele.

Os correios, pois, foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraím e Manassés, até Zebulom; porém riam-se e zombavam deles. Todavia alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam e vieram a Jerusalém. E a mão de Deus esteve com Judá, dando-lhes um só coração para cumprirem a ordem do rei e dos príncipes conforme a palavra do Senhor. E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a festa dos pães ázimos no segundo mês, uma congregação mui grande. E, levantando-se, tiraram os altares que havia em Jerusalém; também tiraram todos os altares de incenso, e os lançaram no ribeiro de Cedrom.

Então imolaram a páscoa no décimo quarto dia do segundo mês; e os sacerdotes e levitas, envergonhados, santificaram-se e trouxeram holocaustos à casa do Senhor. Tomaram os seus lugares, segundo a sua ordem, conforme a lei de Moisés, homem de Deus; e os sacerdotes espargiram o sangue, que recebiam da mão dos levitas. Pois havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas tiveram que imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao Senhor.

Porque uma multidão do povo, muitos de Efraím e Manassés, Issacar e Zebulom, não se tinham purificado, contudo comeram a páscoa, ainda que não segundo o que está escrito; pois Ezequias tinha orado por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe todo aquele que dispõe o seu coração para buscar a Deus, o Senhor, o Deus de seus pais, ainda que não esteja purificado segundo a purificação do santuário (VEJA O CORAÇÃO DE INTERCESSOR E A MISERICÓRDIA DE DEUS). E o Senhor ouviu Ezequias, e sarou a alma do povo.” II Cr 30:1-20.

  1. “E Ezequias falou ao coração a todos os levitas que tinham bom entendimento no serviço do Senhor. Assim comeram as ofertas da festa por sete dias, sacrificando ofertas pacíficas, e dando graças ao Senhor, Deus de seus pais. E, tendo toda a congregação resolvido celebrar outros sete dias, celebraram por mais sete dias com alegria. Pois Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação para os sacrifícios mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número. E regozijaram-se toda a congregação de Judá, juntamente com os sacerdotes e levitas, e toda a congregação dos que vieram de Israel, como também os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Judá. Assim houve grande alegria em Jerusalém, pois desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não tinha havido coisa semelhante em Jerusalém. Então os levitas sacerdotes se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até a santa habitação de Deus, até o céu.” II Cr 30:22-27.

 

  1. Acabando tudo isto, TODOS OS ISRAELITAS que se achavam ali saíram às cidades de Judá, QUEBRARAM AS ESTÁTUAS, CORTARAM OS POSTES-ÍDOLOS E DERRIBARAM OS ALTOS E ALTARES POR TODO O JUDÁ E BENJAMIM, COMO TAMBÉM EM EFRAIM E MANASSÉS, até que tudo destruíram; então, tornaram todos os filhos de Israel, cada um para a sua possessão, para a cidades deles. TREMENDO MOVIMENTO DE NÃO À IDOLATRIA!!!
  2. Ezequias estabelece os TURNOS SACERDOTAIS e o povo, cheio da Presença do Senhor, começa a contribuir de forma acentuada! “E Ezequias estabeleceu as turmas dos sacerdotes e levitas, turma por turma, cada um segundo o seu serviço, tanto os sacerdotes como os levitas, para os holocaustos e as ofertas pacíficas, para ministrarem, renderem ações de graças e cantarem louvores nas portas do arraial do Senhor. A contribuição da fazenda do rei foi designada para os holocaustos: os holocaustos da manhã e da tarde, e os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor.

Além disso ordenou ao povo que morava em Jerusalém que desse a porção pertencente aos sacerdotes e aos levitas, para que eles se dedicassem à lei do Senhor. Logo que esta ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias de trigo, mosto, azeite, mel e todo produto do campo; também trouxeram em abundância o dízimo de tudo. Os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram o dízimo de bois e de ovelhas, e o dízimo das coisas dedicadas que foram consagradas ao Senhor seu Deus, e depositaram-nos em montões. No terceiro mês começaram a formar os montões, e no sétimo mês acabaram. Vindo, pois, Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel.” II Cr 31:2-8.

  1. “Respondeu-lhe Azarias, o sumo sacerdote, que era da casa de Zadoque, dizendo: Desde que o povo começou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, tem havido o que comer e de que se fartar, e ainda nos tem sobejado bastante, porque o Senhor abençoou ao seu povo; e os sobejos constituem esta abastança. Então ordenou Ezequias que se preparassem câmaras na casa do Senhor; e as prepararam. Ali recolheram fielmente as ofertas, os dízimos e as coisas dedicadas (ATENÇÃO!! SABEMOS PELO ESTUDO DO TEMPLO DO SENHOR O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DESTAS CÂMARAS);” II Cr 31:10-12
  2. “Quanto ao registro dos sacerdotes, era feito segundo as suas casas paternas; e o dos levitas da idade de vinte anos para cima era feito segundo os seus cargos nas suas turmas. Os sacerdotes eram arrolados com todos os seus pequeninos, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, por toda a congregação; porque estes se dedicavam fielmente às coisas consagradas. Também para os filhos de Arão os sacerdotes que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens designados por nome para distribuírem porções a todo homem entre os sacerdotes e a todos os arrolados entre os levitas. Assim fez Ezequias em todo o Judá; e fez o que era bom, e reto, e fiel perante o Senhor seu Deus. E toda a obra que empreendeu no serviço da casa de Deus, e de acordo com a lei e os mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração e foi bem sucedido.” II Cr 31:17-21.
  3. “DEPOIS DESTAS COISAS E DESTES ATOS DE FIDELIDADE, veio Senaqueribe, rei da Assíria e, entrando em Judá, acampou-se contra as cidades fortes, a fim de apoderar-se delas. Quando Ezequias viu que Senaqueribe tinha vindo com o propósito de guerrear contra Jerusalém, teve conselho com os seus príncipes e os seus poderosos, para que se tapassem as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram.
    Assim muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que corria pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas (VER ESTUDO SOBRE A FONTE DE GIOM)? Ezequias, cobrando ânimo, EDIFICOU TODO O MURO QUE ESTAVA DEMOLIDO, LEVANTANDO TORRES SOBRE ELE, FEZ OUTRO MURO POR FORA, FORTIFICOU A MILO NA CIDADE DE DAVI, E FEZ ARMAS E ESCUDOS EM ABUNDÂNCIA.

Então pôs oficiais de guerra sobre o povo e, congregando-os na praça junto à porta da cidade, falou-lhes ao coração, dizendo: Sede corajosos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, pois há conosco um maior do que o que está com ele. Com ele está um braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.” II Cr 32:1-8.

  1. “Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo o posto-ídolo; e despedaçou a serpente de bronze que Moisés fizera {porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso}, e chamou-lhe Neüstã (QUE IMPRESSIONANTE A CAPACIDADE HUMANA RELACIONADA A IDOLATRIA). Confiou no Senhor Deus de Israel, de modo que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao Senhor; não se apartou de o seguir, e guardou os mandamentos que o Senhor ordenara a Moisés.” II Rs 18:4-6.
  2. Há uma menção cruzada entre os reis Ezequias (de Judá) e Oséias (de Israel) quanto ao fato de o rei da Assíria ter invadido e tomado a Israel e levado seus habitantes cativos para a Assíria e não ter deixado que rei da Assíria tomasse a Jerusalém. Evidentemente tem a ver com a fidelidade de Ezequias e a arrogância do rei assírio.
  3. “Assim o Senhor era com ele (Ezequias); para onde quer que saísse prosperava. Rebelou-se contra o rei da Assíria, e recusou servi-lo. Feriu os filisteus até Gaza e os seus termos, desde a torre das atalaias até a cidade fortificada. No quarto ano do rei Ezequias que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, Salmanasar, rei da Assíria, subiu contra Samária, e a cercou e, ao fim de três anos, tomou-a. No ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, Samária foi tomada. Depois o rei da Assíria levou Israel cativo para a Assíria, e os colocou em Hala, e junto ao Habor, rio de Gozã, e nas cidades dos medos; porquanto não obedeceram à voz do senhor seu Deus, mas violaram o seu pacto, nada ouvindo nem fazendo de tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado.” II Rs 18:7-12.
  4. “No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou. Pelo que Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.

Foi nesse tempo que Ezequias, rei de Judá, cortou das portas do templo do Senhor, e dos umbrais, o ouro de que ele mesmo os cobrira, e o deu ao rei da Assíria.

Contudo este enviou de Laquis Tartã, Rabe-Sáris e Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém. E, tendo chegado, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro. Havendo eles chamado o rei, saíram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista. E Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas? Dizes {são, porém, palavras vãs}: Há conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te revoltas?

Estás confiando nesse bordão de cana quebrada, que é o Egito; o qual, se alguém nele se apoiar, entrar-lhe-á pela mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do Egito para com todos os que nele confiam. Se, porém, me disserdes: No Senhor nosso Deus confiamos; porventura não é esse aquele cujos altos e altares Ezequias tirou dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis em Jerusalém? Ora pois faze uma aposta com o meu senhor, o rei da Assíria: dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles. Como, então, poderias repelir um só príncipe dos menores servos de meu senhor, quando estás confiando no Egito para obteres carros e cavaleiros (Sl 20:7)?

Porventura teria eu subido sem o Senhor contra este lugar para o destruir? Foi o Senhor que me disse: sobe contra esta terra e a destrói. Então disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em aramaico, porque bem o entendemos; e não nos fales na língua judaica, aos ouvidos do povo que está em cima do muro. Rabsaqué, porém, lhes disse: Porventura mandou-me, meu senhor, para falar estas palavras a teu senhor e a ti, e não aos homens que estão sentados em cima do muro que juntamente convosco hão de comer o seu excremento e beber a sua urina?

Então pondo-se em pé, Rabsaqué clamou em alta voz, na língua judaica, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da minha mão; nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria. Não deis ouvidos a Ezequias; pois assim diz o rei da Assíria: Fazei paz comigo, e saí a mim; e coma cada um dá sua vide e da sua figueira, e beba cada um a água da sua cisterna; até que eu venha, e vos leve para uma terra semelhante à vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de azeite de oliveiras e de mel; para que vivais e não morrais.

Não deis ouvidos a Ezequias, quando vos envenena, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? porventura livraram Samária da minha mão? Dentre todos os deuses das terras, quais são os que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor livre Jerusalém da minha mão (ARROGÂNCIA)? O povo, porém, ficou calado, e não lhe respondeu uma só palavra, porque o rei ordenara, dizendo: Não lhe respondais. Então Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas, e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.” II Rs 18:13-37

  1. A arrogância de Senaqueribe: “Qual é, de todos os deuses daquelas nações que meus pais destruíram, o que pôde livrar o seu povo da minha mão, para que o vosso Deus vos possa livrar da minha mão? Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito. Porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum, pôde livrar o seu povo da minha mão, nem da mão de meus pais; quanto menos o vosso Deus vos poderá livrar da minha mão? E os servos de Senaqueribe falaram ainda mais contra o Senhor Deus, e contra o seu servo Ezequias.

Ele também escreveu cartas para blasfemar do Senhor Deus de Israel, dizendo contra ele: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo da minha mão. E clamaram em alta voz, na língua dos judeus, ao povo de Jerusalém que estava em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, a fim de tomarem a cidade. E falaram do Deus de Jerusalém como dos deuses dos povos da terra, que são obras das mãos dos homens. Mas o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso, e clamaram ao céu (Que atitude sábia a de Ezequias !!).” II Cr 32:14-20.

  1. “Quando o rei Ezequias ouviu isto rasgou as suas vestes, cobriu-se de saco, e entrou na casa do Senhor. Então enviou Eliaquim, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Amoz. Eles lhe disseram: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de vituperação e de blasfêmia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os dar à luz. Bem pode ser que o Senhor teu Deus tenha ouvido todas as palavras de Rabsaque, a quem o seu senhor, o rei da Assiria, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenda as palavras que o senhor teu Deus ouviu. Faze, pois, oração pelo resto que ainda fica. Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaias.

E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram. Eis que meterei nele um espírito, e ele ouvirá uma nova, e voltará para a sua terra; e à espada o farei cair na sua terra.

Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque soubera que o rei havia partido de Laquis. E o rei, ouvindo dizer acerca de Tiraca, rei da Etiópia: Eis que saiu para te fazer guerra, tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo: Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria. Eis que já tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as terras, destruindo-as totalmente; e tu serias poupado? Porventura os deuses das nações a quem meus pais destruíram, puderam livrá-las, a saber, Gozã, Harã, Rezefe, e os filhos de Eden que estavam em Telassar? Que é feito do rei de Hamate, do rei de Arpade, do rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?

Ezequias, pois, tendo recebido a carta das mãos dos mensageiros, e tendo-a lido, subiu à casa do Senhor, e a estendeu perante o Senhor. E Ezequias orou perante o Senhor, dizendo: Ó Senhor Deus de Israel, que estás assentado sobre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra. Inclina, ó Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, ó Senhor, os teus olhos, e vê; e ouve as palavras de Senaqueribe, com as quais enviou seu mensageiro para afrontar o Deus vivo. Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria têm assolado as nações e as suas terras, e lançado os seus deuses no fogo porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram. Agora, pois, Senhor nosso Deus, livra-nos da sua mão, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus.

Então Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ouvi o que me pediste no tocante a Senaqueribe, rei da Assíria. Esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza e te escarnece; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti. A quem afrontaste e blasfemaste? E contra quem alçaste a voz, e ergueste os olhos ao alto? Contra o Santo de Israel! Por meio de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidão de meus carros subi ao alto dos montes, aos lados do Líbano; cortei os seus altos cedros, e as suas mais formosas faias, e entrei na sua mais distante pousada, no bosque do seu campo fértil. Eu cavei, e bebi águas estrangeiras; e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito. Porventura não ouviste que já há muito tempo determinei isto, e já desde os dias antigos o planejei (SOBERANIA DE DEUS !!!)? Agora, porém, o executei, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a montões desertos. Por isso os moradores delas tiveram pouca força, ficaram pasmados e confundidos; tornaram-se como a erva do campo, como a relva verde, e como o feno dos telhados, que se queimam antes de amadurecer (DEUS ESTAVA USANDO TUDO PARA O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO. O REI ASSÍRIO NADA ERA, SENÃO MERO SERVO ENVIADO PARA O CUMPRIMENTO DOS DESÍGNIOS E PROPÓSITOS DE DEUS). Eu, porém, conheço o teu assentar, o teu sair e o teu entrar, bem como o teu furor contra mim. Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu aos meus ouvidos, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.

E isto te será por sinal: Este ano comereis o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte que daí proceder; e no terceiro ano semeai e comei, e plantai vinhas, e comei os seus frutos. Pois o que escapou da casa de Judá, e ficou de resto, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima. Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião os que escaparem; o zelo do Senhor fará isto. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem contra ela levantará tranqueira. Pelo caminho por onde veio, por esse mesmo voltará, e nesta cidade não entrará, diz o Senhor. Porque eu defenderei esta cidade para livrá-la, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.

Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles: e, levantando-se os assírios pela manhã cedo, eis que aqueles eram todos cadáveres. Então Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou e, voltando, habitou em Nínive. E quando ele estava adorando na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o mataram à espada e fugiram para a terra de Arará. E Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.” II Rs 19:1-37

  1. “Então o Senhor enviou um anjo que destruiu no arraial do rei da Assíria todos os guerreiros valentes, e os príncipes, e os chefes. Ele, pois, envergonhado voltou para a sua terra; e, quando entrou na casa de seu deus, alguns dos seus próprios filhos o mataram ali à espada. Assim o Senhor salvou Ezequias, e os moradores de Jerusalém, da mão de Senaqueribe, rei da Assíria, e da mão de todos; e lhes deu descanso de todos os lados. E muitos trouxeram presentes a Jerusalém ao Senhor, e coisas preciosas a Ezequias, rei de Judá, de modo que desde então ele foi exaltado perante os olhos de todas as nações.” II Cr 32:21-23

Mais uma vez, vemos a questão da soberba como precedendo a ruína, mesmo após tantas bênçãos da parte do Senhor.

  1. “Naqueles dias Ezequias, adoecendo, estava à morte: e orou ao Senhor o qual lhe respondeu, e lhe deu um sinal. Mas Ezequias não correspondeu ao benefício que lhe fora feito, pois o seu coração se exaltou (QUE MISÉRIA É O CORAÇÃO HUMANO); pelo que veio grande ira sobre ele, e sobre Judá e Jerusalém. Todavia Ezequias humilhou-se pela soberba do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém; de modo que a grande ira do Senhor não veio sobre eles nos dias de Ezequias (QUE GIGANTESCA A MISERICÓRDIA DO SENHOR). E teve Ezequias riquezas e honra em grande abundância; proveu-se de tesourarias para prata, ouro, pedras preciosas, especiarias, escudos, e toda espécie de objetos desejáveis; também de celeiros para o aumento de trigo, de vinho, e de azeite; e de estrebarias para toda a casta de animais, e de currais para os rebanhos. Além disso edificou para si cidades, e teve rebanhos e manadas em abundância; pois Deus lhe tinha dado muitíssima fazenda. Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom (**), fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi. Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras. Contudo, no negócio dos embaixadores dos príncipes de Babilônia, que lhe foram enviados a perguntarem acerca do prodígio que fora feito na sua terra, Deus o desamparou para experimentá-lo, e para saber tudo o que havia no seu coração.” II Cr 32:24-31.

Observe que, no caso de Ezequias, a soberba, a exaltação do coração o levou a mostrar todos os tesouros da Câmara dos Tesouros. Ora, como já vimos no Estudo do Templo (Salomão), o aspecto de natureza espiritual corresponde ao que de Cristo é formado em nós pela destruição dos povos cananeus que são representações de nossa vida egocêntrica. Logo, os despojos deles são colocados nesta Câmara; dos Tesouros.

Portanto, vemos em perspectiva, que sob diferentes ângulos, a soberba, o poder contaminaram reis e foram determinantes para sérios problemas que se seguiram.

É certo que o único que teve a figura do incensário mencionada explicitamente foi Uzias, no entanto há uma complementariedade na construção da ideia de nossa extrema necessidade de estarmos em humildade, debaixo do Governo de Deus e exercendo de forma fiel o ministério que recebemos do Senhor. O Corpo de Cristo deve atuar de forma coordenada e cooperativa, seguindo o Cordeiro para onde quer que Ele vá!

Retornando ao texto em Números…

Então ele diz: “E Moisés falou aos filhos de Israel, e a todos os seus príncipes lhe deram varas; cada príncipe pelas casas de seus pais tomem uma haste, no total doze hastes; e a vara de Arão estava entre suas varas.”

Eles estavam todos prontos; eram apenas varas, somos todos varas secas. Arão era exatamente como eles. O que é Arão para que você murmure contra ele? Ele era um homem como eles.

“E Moisés pôs as varas diante de Jeová, no tabernáculo do testemunho.” Deus está no meio da vida da igreja. Como foi que Paulo reconheceu os presbíteros? Paulo não chegou dizendo: Irmão, vamos, eu o contrato para um ramo da denominação; lá e você vai ser o pastor, não. Paulo evangelizou e com o tempo, entre os próprios santos, alguns começaram a servir a Deus, alguns estavam começando a ser colocados pelo Espírito Santo.

Paulo disse: O Espírito Santo te fez bispos. Bispo não é um título; bispo é a capacidade de supervisionar, de discernir, de ver como lidar com as coisas, de permanecer

Ser bispo é supervisionar, cuidar das vidas. Se você não se importa com as ovelhas como você as está supervisionando? Você vê, irmãos? É Deus quem tem que fazer, colocar no coração das pessoas o serviço.

“Moisés colocou as varas diante do Senhor no tabernáculo do testemunho.” Existem todas as varas no tabernáculo, assim como todos nós somos crentes diante de Deus na igreja; mas Paulo discerniu; como ele reconheceu aqueles a quem Deus havia feito bispos?

Ele diz aos Tessalonicenses: “Rogamos-vos, irmãos, que reconheçais aqueles que trabalham entre vocês e presidem sobre vocês no Senhor e os admoestam (I Ts. 5:12). Paulo não está falando sobre títulos; vamos nomear este (a) aqui como secretária e como secretário por um ano, então durante aquele ano ele terá autoridade; isso não é autoridade espiritual. Paulo está dizendo que para a igreja, “que você reconheça”, observe essa palavra.

Qual era o problema com Israel? Eles estão murmurando, eles estão lutando. No final, quem são aqueles que Deus colocou? Porque lá eles dizem que é Moisés e Arão, mas observe o que acontece aqui: a maioria deles “vota” por Datã, Abirão e Coré.

Se fosse por “votos”, estariam todos no Egito. Eles teriam retornado. A Palavra diz que toda a congregação se uniu contra eles e eles votaram no contrário; aqueles que faziam coisas sozinhos e não em Deus, não com Deus, não por Deus, mas por si mesmos, por si mesmos para si e somente para si.

Deus diz: A vara que floresce é a que escolhi com o propósito de fazer cessar a murmuração. “Oramos, irmãos, para que reconheçam aqueles que trabalham entre vocês e os presidam no Senhor.”

Quem trabalha é quem tem que florescer, é o que dá fruto; aquele que está trabalhando é aquele está dando frutos. O que aqueles que o presidem querem dizer? Significa os que vão antes de você, te dão um exemplo, te encorajam.

O Senhor quer que sirvamos de exemplo para os outros, para caminhar. Devemos seguir, nós primeiro, em obediência ao Senhor e muitos seguirão nossos passos, e assim sucessivamente.

“Aqueles que trabalham entre vocês, aqueles que presidem sobre você no Senhor, e eles o admoestam; e que você os tenha em maior estima e amor por causa de seu trabalho. Tenham paz entre vocês. ”

Você tem que dizer isso, porque às vezes não reconhecemos, competimos e discutimos.

A vara de Arão floresceu

Voltamos a Números 17: 8: “E aconteceu que no dia seguinte (isto é, depois de ser visto, porque o fruto não é quando é semeado, o fruto é visto depois) Moisés foi ao tabernáculo do testemunho; e eis que a vara de Arão da casa de Levi havia brotado, e plantou flores, e gerou brotos, e produziu amêndoas.”

Ele era um pau seco igual aos outros, era um homem com os mesmos problemas, defeitos, não era de outro planeta; era igual a você, igual a mim.

De que foram feitas as tábuas do Tabernáculo? Da mesma madeira de acácia que as tábuas, e não pense que a acácia é uma árvore muito reta.

Fazer tábuas de madeira de acácia é muito difícil; Só Deus pode fazer tábuas de madeira de acácia no sentido espiritual. “A vara de Arão brotou,

e plantou flores, e plantou brotos, e produziu amêndoas. ” É a vestimenta da ressurreição.

Como aconteceu com Josué; não Josué o general, mas o Sumo Sacerdote, filho de Jeozadaque, da época de Zorobabel e de Zacarias e de Ageu. Ele diz que estava vestido com roupas horríveis, e Satanás estava lá o acusando. O que ele poderia fazer se estivesse sob a acusação de Satanás? Vestido com roupas horríveis, ele sozinho não poderia fazer nada.

Mas “o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás; O Senhor que escolheu Jerusalém te repreende. Não é este um tição tirado do fogo? “(Zacarias 3: 2).

Um tição, é um carvão aceso sob as cinzas. Aí está a cinza, parece que tudo está desligado, destruído, queimado. Como algo vai brotar novamente,

onde houve tanto problema, escândalo, incêndio? Todo o mundo diz: vamos desligar e voltar ao mundo; mas lá embaixo, das cinzas saiu um pouco de carvão, e aquele Josué era carvão; então o Senhor começou a soprar o carvão e reacendeu o fogo e restaurou a casa de Deus e o povo de Deus e

a cidade de Deus e o reino de Deus.

Por quê? Por causa do que Deus fez. Deus respirou e disse: Tire essas roupas vis que ele tem e coloque sobre ele as roupas da beleza. É assim que eram chamadas as roupas do sacerdote.

Observe Êxodo 28: 2: “E farás vestes sagradas para Arão seu irmão, para honra e beleza (Shafar).”

Shafar. Essas roupas do sacerdote são assim quando estamos no Espírito. Quando estamos no velho homem, estamos com as vestes vis; quando o Senhor nos limpou com Seu sangue e nos vivificou pelo Espírito, estamos no novo homem com as vestes de gala.

O velho homem usa vestes vis, o novo homem são as vestes de gala. O velho é o que somos em Adão, no natural, apenas o nosso; o novo homem é o que Cristo faz em você e com você; Estas são as roupas de gala. É por isso que diz: vestimentas sagradas para honra e beleza (Shafar – Beleza); essa é a verdadeira autoridade de Deus.

Não é que aqui a gente votou e esse irmão era secretário e agora tem a autoridade até a próxima votação, não é; é o que Deus age e faz e veste ou unge a pessoa. Vocês me entendem, irmãos?

Agora voltamos a Números 17: 9: “Então, Moisés trouxe todos os bordões de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles o viram, e tomou cada um o seu bordão.” Quando isso? No dia seguinte, ou seja, passou uma noite. Que coisa séria! Às vezes, na noite quando as coisas estão escuras, difíceis, é quando nós nos desencorajamos; Só a vida de ressurreição faz a noite florescer.

A vara floresce somente pela vida de ressurreição, somente graça em operação, somente pelo poder de Cristo, ou então tudo continua à noite. As outras hastes permaneceram tão secas quanto antes durante a noite, mas a vara de Arão, que era tão seca quanto a de todos, Deus por Sua graça, soberania e misericórdia, a fez florescer. Era com Deus. Não era coisa de Arão; Aaron não importa o quão forte ele sopre, ele não receberá nada; ninguém sopra, tudo tem que ser Deus. Obra de Deus. Só Deus faz isso.

“E eles viram e levaram cada uma sua vara “, ou seja, cada um tem que aceitar o que é; ou seja, não pense em si mesmo mais do que o necessário; pense em você com moderação.

Não finja agir como Uzias, não finja agir como Nadabe, não finja agir como Abiú, como Corá, como Datã, como Abirão. Cada uma pega sua vara, o que Deus faz em você, essa é a autoridade que Ele lhe dá, o que Ele faz através de você, que você sabe que não pode, que está cansado, que se Ele não operasse você não teria feito nada.

É aí que você percebe que foi Deus, porque você conhece a si mesmo; quando você está cansado, exausto, mas Deus colocou você em algo e você tem que evangelizar aquela pessoa, você não sabe como fazer. Você diz: Senhor Jesus, ajude-me; e quando você vai ao Senhor Jesus é quando o galho, a vara é fixada; o ramo que permanece em mim dará fruto.

Permanecer Nele não é ser forte, é ser fraco, isto é: Senhor, sou fraco, tende piedade de mim; Deus me ajude, isso é demais para mim, eu não aguento esta responsabilidade se você não me ajudar. Te coloca onde você menos imagina; De repente, você se lembra de que parece que você é outro, e você realmente é outro, não é você, é o Senhor em você.

Senhor obrigado, porque eu não poderia ter feito isso, foi você, e você dá a ele a honra, ao Senhor, porque foi o Senhor quem agiu em você. “E eles viram”, porque você pode ver isso, e você sabe o que Deus disse? Não diz aqui, mas em Hebreus diz isso.

O testemunho de Deus

Vamos ilustrar essa expressão “eles viram”. Vamos para Hebreus 9: 3,4: “Atrás do segundo véu estava a parte do tabernáculo chamada Santo dos Santos.”

Isto corresponde à parte mais interna da casa. Somos o povo de Deus e somos como a casa de Deus; nós somos tripartidos. A casa de Deus tinha o Santo dos Santos, o Lugar Santo e o Átrio; temos espírito, alma e corpo, e

no espírito temos consciência.

Quando algo é de Deus, nossa consciência sabe, há vida e há paz, há liberdade e há testemunho dentro da pessoa; a pessoa tem um testemunho interior, que é o Santo dos Santos, a parte mais íntima da casa.

“Qual (o Santo Lugar) tinha um incensário de ouro “, essa é a intercessão que Ele fez o sacerdote passar do Santo para o Santo, porque no Santo Lugar era onde ficava o altar do incenso, mas ele começou a fazer suas operações no Lugar Santo, para preparar incenso para Deus e então ele entrou no Santíssimo.

Às vezes estamos na alma, estamos no ego, estamos no self, mas começamos a orar e partimos do Santo ao Santíssimo com o incensário; começamos no Santo Lugar, mas finalmente entramos no Santíssimo. Às vezes a gente fica no átrio e tem reuniões que são no átrio, às vezes no Santo, às vezes no Santíssimo.

Só Deus em sua graça pode nos conduzir, e também nós devemos sempre procurar a humildade para que Ele nos dê graça. O que mais estava no Santíssimo?

“A arca da aliança coberta com ouro por toda parte.” Isto significa Cristo no Santíssimo Lugar, a formação de Cristo em nosso interior, e o que estava na arca, o que está em Cristo quando Cristo está dentro de você, quais coisas Cristo opera dentro de você, o que está lá dentro da arca?

“Na qual (a arca) estava uma urna de ouro contendo maná.” O Senhor é nosso maná escondido; isto é, quando você está comendo no interior. Quando você vai comer? Quando você percebe nutrição espiritual, aquela nutrição que você percebe dentro de si, é porque você está comendo o maná, porque o verdadeiro maná, o verdadeiro pão que desce do céu, não é algo que nós fabricamos, é Cristo, Cristo é o verdadeiro maná.

Então Cristo em uma urna de ouro significa Cristo glorificado habitando na igreja pelo Espírito. O que mais havia na arca?

“A vara de Arão que brotou. “Onde estava aquela vara? Na arca e onde estava a arca? No Santo dos Santos. Por que Deus colocou essa vara no Santo dos Santos? Para servir de testemunho aos filhos de Deus.

Ele deixou as consciências no Espírito Santo darem testemunho, e o Senhor testifica, o Senhor testifica de seu irmão para você; quando seu irmão está no Espírito, você tem o testemunho dentro. A arca também continha “as tábuas da aliança. ”

As tábuas que representam a função da consciência, o vaso contendo o maná representando a comunhão com Deus e a vara de Arão representando a intuição, ou orientação, ou direção de Deus, ou autoridade de Deus, a direção de Deus. Onde foi colocado aquele testemunho de Deus? No Santo dos Santos, ou seja, no espírito dos irmãos, na consciência dos irmãos.

“E eles viram.” Você vê o que diz lá em Números 17? Por este motivo, em outro episódio, podemos entender o porquê que Davi não iria reinar em Jerusalém. Deus ungiu David. David, você vai reinar; mas David ficou em Hebrom sete anos e ele não foi para Jerusalém, e por que Davi não foi para Jerusalém?

Porque o povo ainda não tinha visto. Deus escolheu David para reinar em Jerusalém, mas permaneceu sete anos em Hebrom até que o povo disse: Mas o que você está fazendo em Hebrom? Venha reinar sobre as tribos de Israel em Jerusalém, você não ficará apenas em Judá, venha para Jerusalém. O povo tem que reconhecer.

“Nós te imploramos irmãos que vocês reconheçam. “Este reconhecimento não é por uma imposição externa, mas por uma consciência no Espírito. Não devemos nos enganar, não devemos impor nossa autoridade perante qualquer pessoa; se a pessoa não tem nada para ouvir você, não fale com ele.

Mesmo quando Jesus não foi acreditado, ele não fez milagres e prodígios. Ninguém vai impor coisas; se a pessoa não tem testemunho em seu espírito, para que vamos fazer coisas desnecessárias?

Números 17:10: “E Jeová disse a Moisés:” Será que nos damos conta de que quase sempre Jeová disse a Moisés? Mas observe como inicia o próximo capítulo: “E o Senhor disse a Arão.” Agora você pode falar com ele, mas até Arão ser reconhecido, Deus não poderia atuar por Arão.

“Disse o Senhor a Moisés: Torna a pôr o bordão de Arão perante o Testemunho, para que se guarde por sinal para filhos rebeldes; assim farás acabar as suas murmurações contra mim, para que não morram. E Moisés fez assim; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.” Números 17:10,11

Isto é, se eles não vissem ficariam reclamando, e poderiam até morrer.

Jeová ordenou a ele, então ele obedeceu. “Então os filhos de Israel falaram a Moisés, dizendo: Eis que estamos mortos (bem, agora eles perceberam que eram varas secas, que se não for a graça de Deus não podemos fazer nada), estamos perdidos, todos nós estamos perdidos

Quem se aproxima, quem chega ao tabernáculo de Jeová, ele morrerá. Todos nós vamos acabar morrendo? Então vemos que se sentiram um pouco mal, mas foi para melhor. Às vezes Deus nos envergonha para nos curar de rebeliões, obstinações, as rivalidades.

Tremendas lições temos nesta estação: Monte Sefer, Shafar, beleza!

O Senhor tenha misericórdia de todos nós!!