ASTAROTE

Desde que a agricultura foi inventada, o ser humano adora a um tipo de divindade chamada de Deusa-Mãe. Isso porque para os povos que viviam da agricultura, a terra era comparada à mulher, no sentido da colheita (filhos) e períodos férteis (ciclo menstrual) o que gerou uma adoração a terra, que se transformou em uma divindade, a Mãe-Terra, também chamada nos mitos de Gea ou Gaia.

As deusas-mãe foram sempre associadas à fertilidade e ao sexo. Das deusas-mãe mais conhecidas, Astarote é a que mais se destaca, por sua flexibilidade e facilidade de se adaptar aos diferentes ambientes culturais onde ela é adorada.

Astarote é uma das concepções de divindades mais antigas do homem, tendo passado por diversas civilizações e com nomes diferentes: Astarte, Ishtar, Ísis, Afrodite, Vênus… eram todas a mesma deusa.

A filosofia por trás de Astarote é simples: justificar a prostituição, orgias, homossexualismo, lesbianismo, fornicação e toda sorte de coisas impuras relacionadas ao sexo.

Vejamos que sexo não é o problema em si, mas a idolatria ao sexo era o problema. Então precisava-se de uma divindade que apoiasse os atos sexuais ilícitos afim de agradar ao ser humano.

Se uma pessoa casada desejasse fazer sexo com outra pessoa, bastava dizer que iria fazer um sacrifício para Astarote e então estaria tudo resolvido, posto que uma das formas de adoração à deusa era a hierodolia, isto é, a prostituição cultual.

Muitas vezes nessas sociedades, as meninas eram submetidas à prostituição como forma de integração social, haviam festas orgiárquicas (como as saturnálias e os bacanais da Roma Antiga) e tantas outras.

Sodoma, Gomorra, Babilônia, Grécia, Roma, Brasil, Holanda, Estados Unidos são um dos exemplos de culturas que são ou que foram submetidas ao domínio da impureza e da idolatria sexual.

Os dias atuais tem sido dias de glória para a deusa do sexo. Aliás, a palavra mais pesquisada na internet, a mais comentada nas mídias de massa como televisão, revistas e jornais, a conversa que mais encanta os jovens de hoje é justamente essa: sexo. Temos sexo na televisão e nos filmes, sexo na internet, sexo nas ruas, nas praças, nas escolas… nunca se faliu tanto de sexo como se fala hoje!

Problemas como prostituição, pornografia, pedofilia, estupro, incesto, homossexualismo e atentados sexuais são todas manifestações do poder de Astarote.

Características Históricas

Os povos da Antiguidade possuíam objetos representativos de suas divindades, como um ponto focal de adoração. Em geral, o deus maior nessas crenças idolátricas era o sol.

Para os babilônicos e assírios, o deus sol era chamado Chamas, vindo a frente de 66 outros deuses, entre os tais, Tamuz (que, segundo sua mãe, Semíramis, seria o Messias, o Filho da promessa).

Tamuz se identifica com divindades de diversos outros mitos que teriam ressuscitado após serem assassinados e descerem a profundezas espirituais.

Semíramis era mulher de Nimrod, bisneto de Noé e fundador e rei da Babilônia.

Ela se dizia a Rainha do Céu (ou Astarote), deusa a quem muitas mulheres judias acendiam incenso nas ruas de Jerusalém, como denunciava o profeta Jeremias.

Astarte, ou Asterote – há muitas grafias, pois o nome original nunca foi escrito em nosso alfabeto, no qual a sonoridade do nome pode ter mais de uma representação – tinha a personificação humana em suas sacerdotisas, que assim eram honradas pelo rei e pelo povo, e a personificação celeste no planeta Vênus, que é a estrela mais bela do céu.

Para os egípcios, o deus sol se chamava Rá, mas eles tinham outros deuses famosos, como

Osíris, Adônis (equivalente a Tamuz), Ísis, Maat, Ápis, etc., e um vasto panteão.

Os Fenícios, ou filisteus da Bíblia, que viviam em Canaã, atual Palestina, adoravam a Baal, Marduk, Moloque, Dagom, Astarte) e muitos outros, sendo que alguns deles, como Moloque, exigiam sacrifícios de crianças.

Alguns autores, como Thomas Wright, relatam que esta prática teria sido largamente retomada na Europa durante um longo período no decorrer da Idade Média. Essa afirmação é corroborada por muitos documentos e foi incorporada no consenso popular.

Wright exemplifica sua afirmação com um documento oficial da cidade de Bamberg, na Alemanha, do ano de 1659 que relata, entre outras atividades burocráticas, o sacrifício de 29 crianças imoladas pelo fogo à divindade oficial daquela localidade.

A idolatria não era exclusividade dos povos orientais, visto que os ingleses no ano 1000 ainda sacrificavam o Rei Ano no Solstício do verão para que a colheita fosse farta e os camponeses não passassem fome no último mês do inverno.

Os gregos adoravam a deuses concebidos segundo o caráter humano, tendo um para cada situação, como Zeus, Poseidon, Hera e muitos outros.

O mesmo acontecia com os etruscos, que deram a Roma sua arquitetura e drenaram o pântano onde estabeleceram a cidade. Eles praticavam augúrios, fazendo seus vaticínios no monte sagrado chamado Vaticano através das vísceras de animais e outras ciências ocultas.

Profecias e vaticínios não são considerados idolatria, mas o sacrifício de seres vivos, para qualquer propósito exceto o alimentar e a remoção de enfermidades, é moralmente questionável.

Os Latinos, que se entendiam donos de Roma, porque antes da chegada dos etruscos e sabinos eles pastoreavam seus rebanhos nas sete colinas, endeusavam os antepassados mortos e daí vinha a força do soldado romano, que lutava com bravura imbatível, tanto por amor aos antepassados mortos, quanto por medo deles.

Contudo, o culto aos ancestrais não implicava no uso de ídolos como os que até hoje se pode ver em templos de outros cultos. E por causa da afluência de povos das inúmeras nações as quais Roma subjugou, o panteão romano chegou a 35.000 deuses, entre eles, Dionísio Baco (Baco é o nome latino do grego Dionisio), o deus do vinho, em honra a quem os jovens romanos faziam, a exemplo dos gregos antes deles, festas que ficaram conhecidas como “bacanais”, nas quais o devoto considerava alcançar o êxtase e através da ingestão de álcool, e Marte, o deus da guerra.

Os primitivos “americanos” também adoravam a um panteão de deidades, onde o sol se elevava muito acima de qualquer outro deus. Prova é que sacrificavam milhares de pessoas nos festivais anuais no Templo do Sol.

Esta informação se refere ao povo asteca, mas há evidências de que outras civilizações pré-colombianas também o faziam, em especial aquelas dotadas de arte, ciência e organização social mais avançadas e complexas. Isto é curioso, pois tais práticas costumam ser associadas com o primitivismo e os povos americanos que se encontravam no estágio neolítico ou paleolítico não o faziam.

Informações incertas dão conta de que, originalmente, essas execuções rituais seriam pouco numerosas.

A bíblia conta que um dos filhos de Noé, aquele que riu de sua nudez, Cã (ou Cão) após ser amaldiçoado pelo pai por ter zombado de sua nudez quando Noé estava embriagado, teve filhos.

Um deles, chamava-se Cuxe. Ele, por sua vez, tomou por mulher Semíramis, que com ele, teve um filho chamado Ninrode.

Ninrode ficou biblicamente conhecido como o primeiro poderoso da terra, foi o construtor de Babel e de sua memorável torre, em respaldo de que a humanidade jamais seria novamente tragada pelo dilúvio.

Inimigo do Deus (Deus este adorado no cristianismo, judaísmo e em outras religiões monoteístas) pretendia reunir a humanidade em um só lugar, ajuntando e o fazendo em desobediência à ordem divina “crescei, multiplicai e sede fecundos” (Gênesis 1:28).

Ninrode era adorado como o deus sol. Ficou conhecido como rei dos céus pela grande altura da torre de Babel, por ele construída. Tomou então como esposa a própria mãe, Semíramis tornando-a então, a rainha do céu (já que mãe e esposa do príncipe) e a partir daí, cultuada como a deusa lua e conhecida como a rainha dos céus ou mãe de Deus (qualquer semelhança com a “virgem maria” católica, não é mera coincidência)

Ninrode foi morto por seu tio avô sem (filho de Noé, irmão de Cão). Este o esquartejou e separou seus pedaços, dando fim a sua enorme maldade, e irreverência (qualquer semelhança com Sete e Osiris, não é mera coincidência)

Quando Ninrode foi morto, Semíramis tinha todas as partes do seu corpo que tinham sido enviados de todo o reino de Uruk se reuniram, com exceção de uma parte que não pôde ser encontrado.

Essa parte que faltava era o seu órgão reprodutor. Semíramis disse ao povo da Babilônia que Ninrode não poderia voltar a vida sem seu pênis, e que ele havia subido aos céus para assumir seu lugar de Deus sol, que a Rainha Semíramis igualmente proclamou que Baal.

Disse também que ele se faria presente na Terra sob a forma de uma chama, se vela ou lâmpada, quando usados na adoração (a chama da liberdade).

Com a ajuda de Satanás Semíramis tornou-se uma deusa, filha da deusa Atargatis-peixe (como o peixe nunca foram destruídos durante o dilúvio), e se conectado com as pombas de Ishtar ou Astarte “.

Semíramis alegou que ela foi concebida imaculada. Ensinou que a lua era uma deusa que passou por um ciclo de 28 dias e ovularam quando estiver cheia.

Ela alegou ainda que ela veio da lua em um ovo de lua gigante que caiu no rio Eufrates. Isso era para ter acontecido no momento da primeira lua cheia após o equinócio da primavera.

Semíramis tornou-se conhecido como “Ishtar” que é pronunciado como “Easter”, e seu ovo lua tornou-se conhecido como “Ishtar” ovo “.

Ela se tornou conhecida como Isis, Diana, Artemis. Astarte, Cybele, etc. em outras culturas como as pessoas migraram de Babel. Nomes diferentes devido às diferenças agora em todas as línguas.

Semíramis logo engravidou (pai desconhecido) e ela alegou que era os raios do deus Baal-sol que a levou a conceber. O filho que ela deu à luz foi chamado Tamuz.

Tamuz, como seu suposto pai, tornou-se caçador. Um dia Tamuz foi morto por um porco selvagem.

Semíramis disse ao povo que Tamuz agora subiu para seu pai, Baal, e que os dois estariam com os adoradores da vela ou lâmpada sagrada chama de Pai, Filho e Espírito Santo.

Semíramis era agora adorada como a “Mãe de Deus e Rainha dos Céus”.

Ela também disse que quando aos adoradores de Tamuz que quando foi morto por um porco selvagem, seu sangue caiu no toco de uma árvore verde, e do toco cresceu uma árvore durante a noite.

Isso fez com que a árvore verde sagrada com o sangue de Tamuz. Ela também proclamou um período de quarenta dias de tempo de tristeza em cada ano anterior ao aniversário da morte de Tamuz.

Durante este tempo, nenhuma carne era para ser comida. Adoradores meditavam sobre os mistérios sagrados de Baal e Tamuz.

A letra inicial de “Tam-Muz” foi escrita em hebraico como um sinal vertical da cruz e foi pronunciado como “Tau”. Assim, o sinal da cruz foi a letra inicial do deus babilônico “Tamuz”, ou Baco ou Ninrode.

Nabilônios tinham que fazer o sinal do “T” na frente de seus corações, quando eles adoravam. Eles também comeram os bolos sagrados com a marcação de um “T” ou cruz no topo. O sinal da cruz foi, portanto, usado como um símbolo sagrado mágico para afastar o mal.

Todo ano, no primeiro domingo após a primeira lua cheia depois do equinócio da Primavera, uma celebração era feita. Foi chamado Domingo de Ishtar. Ela também proclamou que, como Tamuz foi morto por um porco, um porco deveria ser consumido nesse domingo.

Este, também adorado como Deus sol (como descreve a Bíblia em Ezequiel 8:12) e tido como reencarnação do pai Ninrode, de quem recebera espírito por legado.

Então ficaram Ninrode, Semíramis e Tamuz: a “sagrada família” (qualquer semelhança com a sagrada família católica, não é mera coincidência).

Os mais eruditos sabem, que a igreja católica foi fundada do pó das ruínas do império Romano, então dominador e que absorvera as culturas pagãs para se fortalecer, e assim, estabelecer o domínio das massas. E quando se fala em império romano, divindade… de quem se lembram os mais achegados aos estudos da história?

MITRA: DEO SOL INVICTVS

Mitra, que era cultuado como o Deus sol, cujo touro sacrifical representava a lua, tem lá suas semelhanças com o que chamo de “Cristolicismo” (cristianismo + catolicismo = sincretismo pagão) que mistura uma série de crenças com a doutrina que se tem hoje.

Como a prática da santa ceia, (para alguns cristãos, não existe a santa ceia. Para os mesmos, a mensagem está contida no repartir e não no comer em si).

Ceia esta que era praticada nas religiões mitraicas, onde se comia o pão e o vinho, em honra ao corpo e o sangue sacrifical de mitra e do touro sagrado por ele morto.

Inclusive, o dia de seu nascimento é 25 de dezembro, data esta do que se diz que Cristo nasceu (diz-se, pois, a Bíblia, livro texto do cristianismo, não contém sequer registro do dia do seu nascimento).

Ainda voltando a história de Ninrode, este foi morto esquartejado, assim como seu correspondente na cultura egípcia: Osíris. A história diz que Osiris teve seu corpo esquartejado e os pedaços separados por Sete (que não era seu tio avô, mas seu irmão, o que não anula o grau de parentesco). A deusa Isis então, viajou a procura dos pedaços.

Com uma percepção aguçada, podemos perceber a evidente relação entre estas divindades. A adoração ao deus sol (Tamuz) que é citada na Bíblia, é a mesma prestada a Horus (ou Rá), deus sol na cultura egípcia. Visto que Isis (Semíramis, como já explicado e demonstrado anteriormente) é ninguém menos que sua mãe, e aparece amamentando Horus (Tamuz).

À direita, Isis amamenta Hórus. A esquerda, Hórus ou Rá, o deus sol na cultura egípcia.

O símbolo da família sagrada persistiu pelos tempos. Até que veio o catolicismo e sua imagem tomou a versão mais conhecida hoje: a sagrada família católica.

Obs.: O objetivo desta reportagem não é atacar a crença de nenhum indivíduo, e sim, informar com base em estudos Históricos.

Estes personagens tem seus registros na história e a Bíblia, em Ezequiel 8:12 a 16, quando o Senhor Deus se enfurece pelo povo de Israel adorar a Tamuz (o Deus sol, também da cultura egípcia, maia, etc…) com a expansão das culturas pagãs, a imagem desta deusa pagã se espalha inclusive, no meio católico, com a imagem da suposta maria, mãe de deus. Observe abaixo:

Semíramis – Rainha do céu; Semíramis – mãe de Deus)

“Madona de latte”. basílica de santa Cruz, Florença, Itália

As divindades, são as mesmas. As culturas é que se modificam e a cada cultura, sua divindade. Adaptada a cultura local, a divindade tem maior aceitabilidade de culto e assim, acaba-se desconhecendo a origem cultural da divindade em questão.

Culturas podem se misturar por exemplo, no caso da invasão de território, como quando Roma conquistou a Grécia e absorveu parte de sua cultura que está presente em nossos dias atuais. Observe a imagem da deusa egípcia Isis com horus no colo (Semíramis e Tamuz):

“Isis e Horus”. Museu imhotep, Sakara, Egito

Ela é a deusa Irene (deusa da paz na cultura romana) na qual foi inspirada a pax romana.

Veja abaixo que ela está com um menino no colo (você já deve saber quem é, não é mesmo?)


À esquerda, Irene. A direita, a Pax romana

Observem que os seios da imagem à esquerda estão a mostra, simbolizando maternidade, fertilidade, assim como o quadro de Eugéne Delacroix, onde simbolizavam protesto.

Esta mulher também recebe o nome de Columbia, a mulher da imagem do Columbia Entertainment.

É também, a mulher na famosa estátua da liberdade (lady liberty)

Observe suas semelhanças com Mitra, clara referência a sua homenagem.

E têmis, a deusa símbolo da justiça (com a espada, a balança e a venda em seus olhos)

É também Artêmis (deusa da caça na cultura grega)

É Diana de Éfeso (deusa dos campos na qual foi inspirada a mulher maravilha e o nome da princesa Diana)


A seguir, uma lista de nomes adaptados para as diversas culturas para adoração de Semíramis:

Tradução: Nomes diversos para a deusa pagã Semíramis: